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Carro-bomba mata 15 e fere dezenas em área xiita de Bagdá

A explosão de um carro-bomba em um mercado de Sadr City, periferia predominantemente xiita de Bagdá, causou a morte nesta quarta-feira de ao menos 15 pessoas e

A explosão de um carro-bomba em um mercado de Sadr City, periferia predominantemente xiita de Bagdá, causou a morte nesta quarta-feira de ao menos 15 pessoas e deixou outras 33 feridas. O ataque ocorreu um dia pós uma séria de explosões matar 70 pessoas na capital iraquiana, sinalizando um recrudescimento da campanha de violência sectária entre sunitas e xiitas.

Ontem, dois carros-bomba atingiram a Universidade Al Mustansiriya, em Bagdá, deixando até o momento 70 mortos e 130 feridos. Este foi mais mortífero atentado desde 23 de novembro do ano passado, quando uma séria de carros-bomba e ataques com morteiros supostamente levados a cabo por membros da rede terrorista Al Qaeda no Iraque mataram 215 pessoas.

Também nesta quarta-feira, o comando dos Estados Unidos anunciou a morte de dois soldados americanos na Província de Al Anbar, oeste do Iraque.

AP

Soldados chegam ao local de explosão em Kirkuk; 15 pessoas morreram em ataques
A última explosão registrada hoje ocorreu por volta das da 15h55 (10h55 de Brasília), nas proximidades do mercado Mereidi, um dos mais populares centros comerciais da região de Sadr City. A força da explosão quebrou vidraças de lojas e restaurantes próximos ao mercado.

Em outra ação de violência, um suicida explodiu o carro em que viajava em um posto de checagem da polícia iraquiana em Kirkuk (norte do Iraque), após guardas abeirem fofo contra ele ao perceberem que o veículo não pararia na estação. A explosão do carro causou a morte de oito pessoas e feriu dezenas.

Mortes de civis

Ontem, o chefe da Missão de Assistência para o Iraque da ONU (Organização das Nações Unidas), Gianni Magazzeni, anunciou as mortes de 34.500 mil civis no Iraque em 2006.

O número fica bem acima dos cerca de 12 mil divulgados anteriormente pelo governo iraquiano.

Segundo Magazzeni, 34.452 civis morreram e 36.685 ficaram feridos no país em 2006, segundo dados do Ministério iraquiano da Saúde e do IML (Instituto Médico Legal) de Bagdá. "Sem avanço significativo na imposição da lei, a violência sectária continuará indefinidamente", disse.

De acordo com o chefe da missão da ONU, 6.376 civis morreram de forma violenta entre novembro e dezembro no Iraque 4.731 em Bagdá, em sua maior parte em ataques a tiros. 

Folha Online

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