Um suicida matou ao menos duas pessoas ao detonar explosivos em frente a uma padaria em Eilat, ao sul de Israel. Há uma terceira vítima que possivelmente é o autor do atentado, que marca a primeira ação suicida em Israel desde abril último.
Na ocasião, um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Policiais cercaram a área e, de acordo com o chefe da polícia de Eilat, Bruno Stein, mais ações suicidas poderiam atingir a cidade. "Nós acreditamos que possa haver mais suicidas em Eilat. Os serviços de emergência declararam alerta máximo na região.
Segundo a polícia, a bomba utilizada pesava entre 4 quilos e 8 quilos. "Foi um ataque suicida, aparentemente o agressor entrou com uma sacola ou um cinto de explosivos, e os detonou dentro da loja", disse um policial de Eilat à rádio militar israelense.
Pedaços de vidro e pães cobriram o chão da padaria enquanto ambulâncias chegavam ao local para socorrer os feridos. Testemunhas relataram ter visto pedaços de corpos sobre o solo.
Os grupos extremistas Jihad Islâmico e Brigadas dos Mártires de al Aqsa grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas reivindicaram a autoria do atentado suicida.
Um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, também reivindicou a ação. O porta-voz do Fatah, Ahmad Abdul Rahman, condenou o ataque. Somos contra qualquer operação que alveje civis, sejam eles israelenses ou palestinos".
Segundo o prefeito de Eilat, Meir Yitzhak Halevi, as vítimas do ataque são moradores locais, e não turistas. Segundo ele, a cidade não esperava a ocorrência de um ataque deste tipo.
Eilat, resort no norte do mar Vermelho, é popular entre israelenses e turistas estrangeiros.
Folha Online