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Famílias atingidas por desabamento no metrô iniciam negociações

Começam na semana que vem as reuniões de negociação das indenizações a serem pagas pelo seguro Unibanco-AIG, contratado pelo Consórcio Via Amarela, às pessoas c

Começam na semana que vem as reuniões de negociação das indenizações a serem pagas pelo seguro Unibanco-AIG, contratado pelo Consórcio Via Amarela, às pessoas cujos imóveis foram atingidos pelo desabamento do canteiro de obras da futura estação Pinheiros do metrô ocorrido no último dia 12, na zona oeste de São Paulo. Sete pessoas morreram.

De acordo com a Defesa Civil, no total, 69 imóveis foram afetados pelo desabamento. Destes, 14 foram liberados nos primeiros dias após o acidente, e 50 permanecem fechados. Entre os que ainda estão fechados, oito foram condenados à demolição e cinco foram demolidos.

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça, as pessoas a serem indenizadas serão divididas em três grupos que serão formados na medida em que a Defesa Civil expedir os laudos de liberação, interdição ou demolição dos imóveis. Os laudos são emitidos conforme uma ordem de prioridade estabelecida pela própria Defesa Civil.

Inicialmente, deverão ser atendidas as pessoas que ficaram desabrigadas pois tiveram as casas demolidas ou desapropriadas. Em seguida deverão ser atendidos aqueles que foram desalojados devido às interdições e estão hospedados em hotéis, desde o acidente. Por fim deverão ser indenizados aqueles que tiveram prejuízos que não envolveram imóveis.

Dentro do último grupo deverão estar os comerciantes do bairro cujos estabelecimentos permaneceram fechados durante alguns dias, devido ao acidente.

O calendário de reuniões que pretende agilizar o pagamento das indenizações inclui as pessoas que são assistidas pela Defensoria Pública de São Paulo.

Por morte

O acordo para o pagamento da primeira indenização por morte relacionada ao desabamento foi fechado no último dia 24 pelos familiares da bacharel em direito Valéria Marmit, 37. Eles eram assistidos por defensores públicos. Os parentes das outras seis pessoas mortas no acidente ainda não têm representação e, por isso, não têm previsão de pagamento.

No último dia 27, mais um acordo indenizatório relacionado ao acidente foi fechado. O consórcio de empreiteiras decidiu indenizar a Transcooper, empresa proprietária do microônibus que foi soterrado. 

Folha Online

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