Política

Efraim nega meta de presidir Senado: Se rachar, não disputo 2010

Reconduzido à primeira-secretaria do Senado Federal, o senador paraibano Efraim Morais (PFL) declarou durante jantar de comemoração em seu apartamento em Brasíl

Reconduzido à primeira-secretaria do Senado Federal, o senador paraibano Efraim Morais (PFL) declarou durante jantar de comemoração em seu apartamento em Brasília, na noite de ontem (1), que não pretende disputar outros cargos de relevância no Congresso Nacional, a exemplo da presidência do Senado.

Em entrevista exclusvia ao Clickpb, Efraim declarou que vai direcionar, a partir de 2008, suas energias para as campanhas eleitorais na Paraíba e confirmou disposição de disputar o governo do Estado em 2010. Mas com uma ressalva: "Só entro se for mantida a unidade do grupo. Se for para rechar, não disputo".

Primeiro-secretário do Senado, ex-vice-presidente da Câmara Federal, presidente da CPI dos Bingos, que investigou o caso Waldomiro Diniz, Efraim deu posse ao presidente Lula no primeiro mandato petista. “Fora a presidência, já exerci os cargos de maior relevância do Congresso, o que sempre facilitou nossa luta em favor do Estado. 

Mas quero agora empenhar-me nos projetos de campanha na Paraíba, disse.

Ele descartou, no entanto, que vá manter candidatura por meio de imposição. "2010 significa uma oportunidade real de governar a Paraíba, mas desde que a unidade do grupo seja mantida", declarou.

Sobre o processo de eleição da mesa diretora do Senado, Efraim disse que venceu a "lealdade". "A oposição sonhou em mudar os rumos do Senado e não há nada de errado nisso. Mas eu estava numa situação complicada porque não poderia impor meu nome em detrimento do senador Agripino (candidato do PFL à presidência do Senado). Nós precisávamos ficar unidos e ficamos até o fim", disse.

Descontraído, ao lado do filho deputado federal Efraim Filho, o senador fez uma análise sobre a nova bancada da Paraíba no Senado. "É hora de quebrar o retrovisor, de descer do palanque, e pregar a unidade de ação", reiterou, apostando numa relação harmônica com os senadores Cícero Lucena (PSDB) e José Maranhão (PMDB).

"Quem não souber separa a política partidária da atividade legislativa vai atrapalhar a Paraíba", disse. 

da redação
Clickpb

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