O senador José Maranhão apresentou duas emendas ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). As duas emendas dizem respeito às quatro MPs (Medidas Provisórias), que já estão em tramitação no Congresso Nacional.
Segundo o senador paraibano que considera positivo para a Paraíba e o Nordeste a edição do Plano pelo governo federal, "ao apresentarmos as emendas estamos apenas atendendo a um apelo do próprio presidente Lula que considera necessária a colaboração do Congresso ao PAC".
Em declarações prestadas por diversas ocasiões, o presidente Lula considera que o Congresso Nacional tem a prerrogativa de "contribuir, emendar, aperfeiçoar e melhorar o PAC" e que essa prerrogativa deve ajudar o próprio governo.
"Apresentei duas emendas definindo que 25% dos recursos para o setor da habitação sejam destinados ao Nordeste; com isso asseguramos uma participação maior de nossa região e de nosso estado no projeto do presidente", enfatizou o senador.
Para Maranhão tal definição deve existir, pois, nem sempre o Nordeste tem sua importância reconhecida. "Eu considero necessário que a própria lei defina o quantitativo da participação do nosso estado e da nossa região nos recursos destinados ao setor de habitação popular", pontuou.
Críticas à oposição
Em entrevista concedida, ontem (7), ao Correio da Manhã, da Correio FM, o senador José Maranhão disse, estar surpreso com a oposição ferrenha que o governador Cássio vem fazendo contra o Governo Federal e seus programas sociais, ele lembrou que grande parte das obras da administração estadual foi feita com recursos do Governo Lula e lembrou que era o Governador que "vivia se gabando de ser amigo do presidente e agora é o seu maior crítico na Paraíba".
Maranhão falou também da convenção marcada para o próximo dia 11 (domingo) que escolherá o novo presidente do partido. Ele encabeça chapa única e faz planos para dinamizar a legenda no estado que chamou de "o maior partido do Brasil".
Sobre suas conversas com o senador do PSDB, Cícero Lucena, Maranhão afirmou que ele e Cícero nunca foram inimigos. "Somos adversários, mas sempre tivemos uma relação civilizada". Disse ainda que conversas entre eles são naturais, uma vez que os dois representam a Paraíba no Senado. "As cadeiras do Senado ocupadas por paraibanos precisam se unir pelo interesse do Estado, mesmo sendo de bancadas diferentes".
Redação com Assessoria