A executiva nacional do PFL aprovou nesta quinta-feira a troca de nome da sigla para Partido Democrata (PD). A transformação representa o início de uma mudança nos partidos da oposição.
A intenção do PFL é passar os cargos de liderança da sigla para parlamentares mais jovens, como os deputados federais Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro, Antonio Carlos Magalhães Neto, da Bahia, e Felipe Maia, filho do senador José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte.
"Cabe à nova geração enfrentar os desafios dessa nova etapa", disse o atual presidente da sigla, senador Jorge Bornhausen (SC). O partido pretende retomar o projeto de poder, buscando novas lideranças na sua base e nos municípios.
A mudança ocorre devido a um enxugamento na última eleição, quando o PFL conseguiu eleger apenas um governador e 65 deputados. Bornhausen admitiu que seu partido deve buscar um afastamento do PSDB. "Os dois são da oposição, por isso vamos manter um relacionamento, mas temos programas diferentes", afirmou.
As mudanças serão ratificadas na convenção extraordinária da legenda, que deve ocorrer no dia 28 de março, em Brasília. Na ocasião, o partido deve escolher seu novo conselho político e uma comissão provisória, além de aprovar um novo estatuto e uma nova carta de princípios.
Redação Terra