O delegado da 30ª Delegacia de Polícia (Marechal Hermes), Hércules Nascimento, afirmou hoje que o laudo das impressões digitais, recolhidas dentro do carro, que arrastou o menino João Hélio Fernandes Vieites, 6 anos, não apresentou impressões dos suspeitos do crime. No entanto, segundo Nascimento, isso não afeta o inquérito, pois existem outras provas e testemunhas que comprovam a participação dos cinco acusados. Nascimento encaminhou, nesta tarde, o inquérito sobre a morte do menino ao Ministério Público (MP), na 1ª Vara Criminal de Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro.
O delegado recebeu na manhã desta sexta-feira o laudo das impressões digitais tiradas de dentro do veículo roubado da mãe do menino João Hélio, 6 anos.
Segundo o diretor do Instituto de Identificação Félix Pacheco, Juarez Carrasco, o laudo sobre as digitais demorou a ser entregue pois o setor de perícia só conta com uma máquina para realizar o trabalho.
Os quatro maiores de idade envolvidos no caso vão responder por latrocínio, formação de quadrilha e corrupção de menores. A pena prevista é de até 40 anos de reclusão. O menor de idade envolvido no caso vai responder por latrocínio e formação de quadrilha. No entanto, a pena máxima é de três anos.
O depoimento de duas testemunhas, ouvidas no domingo de Carnaval, foi incluído no inquérito. Segundo os investigadores, uma delas confirmou que os bandidos sabiam que João Hélio estava sendo arrastado, preso ao cinto de segurança.
O menino João Hélio foi morto no dia 7 de fevereiro, no subúrbio carioca. O veículo com o garoto foi abordado por bandidos no bairro de Oswaldo Cruz. A mãe e a irmã conseguiram escapar, mas o menino ficou preso ao cinto de segurança e acabou sendo arrastado de carro por criminosos por 7 quilômetros. Cinco suspeitos do crime foram detidos.
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