Paraíba

Funcionários da UFPB se reúnem para discutir possibilidade de greve

Os funcionários de nível superior da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se reúnem amanhã (TERÇA-27) para discutir uma possível deflagração de greve em virtu

Os funcionários de nível superior da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se reúnem amanhã (27) para discutir uma possível deflagração de greve em virtude do achatamento salarial da categoria. De acordo com uma das coordenadoras da comissão dos técnicos de nível superior, Marçonilia Arnaud, cerca de 30% dos servidores da instituição tiveram uma redução salarial em virtude das mudanças do Plano de Carreira dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
 
Marçonilia Arnoud explicou que o PCCTAE, instituído pela Lei 11.091 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a nova carreira dos trabalhadores de nível superior (classe E), estabeleceu algumas mudanças no plano de carreira dos funcionários, como a nova tabela salarial, que apesar de incorporar todas as gratificações, provocou o achatamento dos salários. Outro ponto negativo da Lei foi a criação da rubrica Vencimento Básico Complementar (VBC), que impede que, apesar do tempo de serviço do funcionário, o valor básico do salário aumente, transferindo a quantia excedente para o VBC
.
De acordo com a coordenadora, a rubrica promoveu um congelamento salarial e tem contribuído para redução salarial da categoria. “Enquanto os servidores das demais classes tiveram ganho de 3,6% em janeiro de 2006, os servidores que ficaram com essa rubrica em seus salários, não tiveram nenhum ganho, porque o valor correspondente apenas sai do VBC e passa a integrar os vencimentos básicos”, destacou Marçonilia Arnaud.
 
Ela disse ainda que os técnico-administrativos de nível de superior estão com os salários mais baixos de todos os Ministérios. Segundo Marçonilia, todas as universidades estão com dificuldade em atrair e reter esses profissionais para os seus quadros. “Na UFPB, mais de dez técnicos já pediram exoneração porque foram aprovados em concursos para outros órgãos federais, somente a Prefeitura universitária perdeu três engenheiros”, alertou a coordenadora.
 
Marçonilia destacou ainda que esta situação é semelhante em todo o país e que tende a se agravar caso não sejam corrigidos os problemas decorrentes do VBC e do baixo piso salarial. Nesta terça-feira (27), técnicos de nível superior irão discutir, às 10h00 no auditório Limdeberg Farias do Hospital Universitário, os problemas relacionados aos PCCTAE e para elaborar um calendário de mobilização. Um dos pontos importantes da discussão será a possibilidade de paralisação.

Assessoria UFPB 

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