Implementar ações para reduzir as filas durante a votação e buscar
meios que possam privilegiar os eleitores idosos no dia das eleições, são
medidas que o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador
Jorge Ribeiro Nóbrega, pretende priorizar durante o ano de 2007, entre as
ações preparatórias que estará adotando com vista às eleições municipais do
próximo ano.
É importante essa preocupação, pois a formação de filas nas secções
eleitorais no dia da votação ainda é um problema e com certeza haveremos de
solucionar. Em nossa gestão buscaremos os meios necessários para que, pelo
menos, possamos reduzir as filas, observou o magistrado.
O desembargador Jorge Nóbrega lembrou que os idosos precisam de um
tratamento diferenciado, até porque são pessoas que em atividade profissional
já deram parcelas de contribuição à sociedade e num ato de respeito e
patriotismo se deslocam às secções eleitorais para exercer o direito do voto.
Além disso, conforme destacou o presidente, essas pessoas estão protegidas
pela Constituição e pelo Estatuto do Idoso. Ele citou como exemplo,
inclusive, os lugares cativos nas filas dos bancos, nos supermercados e em
várias outras representações.
Nós vamos levar essa questão para discussão com os tribunais eleitorais a nível nacional e, dependendo da legalidade,
poderemos até pensar na instalação de uma urna eletrônica especial em cada secção para os idosos e deficientes, frisou ele.
O novo presidente do TRE assumiu o cargo de presidente no último dia
5 de março com a missão de preparar a Justiça Eleitoral para as eleições do
próximo ano. Vamos dar prosseguimento às ações que vinham sendo implantadas
pelo desembargador Abraham Lincoln e prosseguir com a modernização das
eleições através do processo de informatização, reiterou.
O desembargador defendeu também pressa na reforma política que se
encontra em apreciação no Congresso Nacional. Para ele, a Democracia precisa
desse aprimoramento que, com certeza, beneficiará os anseios do povo.
É importante que os políticos sejam interpretes da vontade popular e que os
eleitores possam avaliar o comportamento de seus representantes na atuação
executiva e parlamentar, completou.
Assessoria