O secretário adjundo de Desenvolvimento Social de João Pessoa, Alexandre Urquiza (PSB), voltou nesta quinta-feira (15) a responsabilizar alguns vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa pelo atentado sofrido no início da noite de ontem pela secretária de Saúde de João Pessoa, Roseana Meira. “Trata-se de um atentado político. Quem efetuou os disparos queria atingir a pessoa que estava ao lodo do motorista e normalmente quem anda naquele lugar é Roseana. É inaceitável que um vereador se utilize da TV Câmara para se propalar de super-homem e dizer que a secretária tem que vir a Câmara, nem que seja arrastada pela polícia em um camburão. Isso não é nível de um parlamentar”, disparou.
Roseana sofreu por volta das 20h de ontem um atentado no bairro do Bessa, mas felizmente escapou ilesa a quatro disparos efetuados por dois homens numa motocicleta. Dos quatro tiros, três foram direto à porta do passageiro veículo oficial da prefeitura da capital, um meriva, de placa HGR 0225.
Em entrevista a uma rádio local, Urquiza chegou a citar o caso que envolveu o ex-governador Ronaldo Cunha Lima e o também ex-ocupante do Palácio da Redenção, Tarcísio Burity. “Não podemos voltar para o tempo em que nem boca de governador está livre”, alfinetou.
Perguntado sobre as acusações quem vêm sendo feitas pelos auxiliares do prefeito da capital, Ricardo Coutinho (PSB), o presidente da Câmara, Durval Ferreira (PP), preferiu silenciar. “Não vou responder a estas acusações. Em breve a Casa estará se pronunciando e teremos uma nota conjunta para a imprensa. No momento só posso me solidarizar a secretária e dizer que a violência jamais será o caminho para resolver qualquer questão”, disse em tom conciliador.
Nos seu depoimento, Roseana confirmou que vinha recebendo telefonemas estranhos nos últimos dias e que já temia por sua vida.
Da redação
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