O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (22) o nome da economista Esther Dweck como ministra da Gestão, nova pasta que está sendo criada.
O novo ministério é fruto da divisão do atual Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.
Além da pasta da Gestão, que não existia anteriormente, também estão sendo recriados o Ministério da Fazenda, sob o comando de Fernando Haddad, e o do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior, que ficará com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
Quem é Esther Dweck
- Ligada ao PT, Dweck já foi assessora econômica e secretária de Orçamento Federal nos governos da presidente Dilma Rousseff.
- Obteve graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
- É doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia também pela UFRJ. Parte do curso foi realizado em Pisa, na Itália, no LEM da Scuola Sant Anna.
- Fez um curso sobre Desenvolvimento Econômico na Universidade de Cambridge (Inglaterra), em 2004.
- Desde 2009, é Professora Adjunta do Instituto de Economia da UFRJ.
- No período de 2007 a 2009, foi professora substituta na Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).
- Na área econômica, tem experiência em crescimento e desenvolvimento.
Seu nome obteve apoio do Movimento Elas no Orçamento, iniciativa colaborativa, apartidária e voluntária criada por mulheres da área de planejamento, orçamento e finanças públicas.
Novo ministério
As funções do novo ministério ainda não foram detalhadas, mas provavelmente será responsável por assuntos relacionados a funcionários públicos, como negociações de reajustes salariais e concursos.
Outro tema importante é a reforma administrativa, trazendo novas regras para os servidores públicos – promessa de campanha do então candidato Lula.
A equipe de transição de Lula recomendou que a atual proposta sobre o tema, enviada pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso, seja retirada de pauta.
O texto, já aprovado em comissão especial, foi enviado ao parlamento em setembro de 2020 e tem como objetivo alterar as regras para os futuros servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, estados e municípios.