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Associação das Vítimas da BraisCompany diz que empresa não honra contratos e detona crise irreversível

Conforme apurou o ClickPB, por meio de uma nota a Associação de Vítimas da Braiscompany (AVB) alerta que a credibilidade da empresa está abalada.

Braiscompany: Justiça condena mais um ex-diretor a 36 anos de prisão; penas de envolvidos somam mais de 300 anos

Unidade da empresa paraibana Braiscompany em Fortaleza, Ceará. — Foto:Divulgação/Assessoria

Uma Associação criada por pessoas que afirmam não ter recebido valores estipulados em contrato pela empresa Braiscompany, realizou uma série de denúncias contra a marca e seus proprietários esta semana. Conforme apurou o ClickPB, por meio de uma nota a Associação de Vítimas da Braiscompany (AVB) alerta que a credibilidade da empresa está abalada e que os clientes que não se protegerem podem vir a perder capital. 

A nota inicia falando sobre os atrasos de pagamentos, quebra de contrato e “imposição unilateral de novas regras” que passaram a ocorrer de forma repentina desde o mês passado. Em seguida afirma que o casal que comanda a empresa, Antônio Neto e Fabrícia Ais, “tem passagem em uma organização acusada de fraudes financeiras”, que seria operada por um foragido da justiça, o ‘Danilo Dubaiano’. 

Segundo a nota, os atrasos chegaram a ser justificados por meio de ‘possíveis problemas técnicos’ relacionados ao aplicativo da Brais. No entanto, o aplicativo não foi lançado ainda e há questionamentos sobre a veracidade da hipótese. “Para além, o CEO afirmou que os atrasos decorrem de falhas da corretora Binance, informação também já desmentida”, complementa o material.

De acordo com a AVB, “o cenário sob exame evoca a possível ocorrência de colapso da operação da gestora, à conta de evidências de que esteja se repetindo a mesma crise que culminou com o encerramento de atividades e o consequente prejuízo coletivo dos investidores de empresas do setor”,  e que é este um dos motivos que segundo a associação “quem não se proteger pode vir a perder capital”. 

Além do envolvimento dos fundadores da empresa em investigações, o comunicado cita que analistas do mercado financeiro, especialistas em criptoeconomia e influenciadores passam a qualificar a gestora como esquema “ponzi” (esquema de pirâmide) e que a BC acumula dívidas fiscais e sofre críticas de falta de transparência (veja íntegra no fim da matéria). 

“Com o objetivo de preservar os interesses dos investidores e potenciais vítimas de uma operação com evidentes problemas, o grupo está promovendo uma série de medidas jurídicas necessárias para assegurar a integridade do patrimônio dos consumidores afetados. Portanto, se um cliente da BC ainda possui investimentos mantidos sob a custódia da empresa, é extremamente recomendável a adoção de providências básicas e comuns nesses casos, com mecanismos resolutivos, extra e judicialmente”, finaliza o texto.

Veja a íntegra do material:

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