A nova superintendente da Controladoria Geral da União na Paraíba (CGU), a auditora federal Diovana Nogueira Guadanini Quintino, disse, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (12), que há previsão de concurso público para ampliar os quadros de auditores.
“Sempre existe mais demanda que auditores. Temos essa previsão de concurso sim para a contratação de mais auditores”, revelou como acompanhou o ClickPB. Mesmo com um recente concurso realizado, a superintendente disse que ainda há um desfalque dentro dos quatros da instituição.
Os Auditores (AFFC) e Técnicos Federais de Finanças e Controle (TFFC) seguem sendo chamados. De acordo com dados da própria banca FGV, o concurso CGU registrou mais de 65 mil inscritos para 375 vagas.
Segundo ela, ainda não existe o cronograma de realização do certame, mas que deve ser realizado para suprir a necessidade de novos servidores dentro da instituição.
Diovana Guadanini é servidora do quadro da CGU desde 2005, como auditora federal de finança e controle, com atuação em Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Para ela, um dos principais desafios da CGU é o combate aos desvios de dinheiro público. “Muitos avanços com implementação de recursos que dão mais controle e transparência funcionam e garantem que haja um controle maior dos gastos. Esse campo envolve não só o combate, mas também políticas de prevenção, como ações educativas, controle social, onde cidadão denuncia anonimamente a corrupção, entre outras”, destacou durante entrevista.
Questionada sobre a falta de mulheres em cargos de liderança, Diovana lembrou que é a primeira a ocupar o cargo na Paraíba. “É a primeira vez que uma mulher ocupa esse cargo aqui na Paraíba. Em todo o país temos 7 mulheres liderando cargos na CGU”, disse.
O ato de nomeação, assinado pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral, Vinicius Marques de Carvalho no último dia 24 de fevereiro, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (15). Diovana Guadanini assumiu a vaga aberta após a exoneração de Severino Queiroz. Ele esteve à frente do órgão por mais de três anos e ela ocupava a função de substituta dele.