Dinheiro público

Com risco de colapso na área de saúde, Santa Rita quer gastar R$ 5 milhões no São João, mas cachês poderão ser bloqueados

No início desse mês, a Prefeitura da cidade divulgou uma programação junina recheada de atrações de grande porte.

Com risco de colapso na área de saúde, Santa Rita quer gastar R$ 5 milhões no São João, mas cachês poderão ser bloqueados

Festa foi orçada em R$ 5 milhões e cachês chegam a custar R$ 500 mil — Foto:Divulgação

Os artistas contratados para animar o São João de Santa Rita podem acabar com um grande prejuízo. Isso porque eles podem ficar sem receber cachê por suposta negligência na área da saúde. No início desse mês, a Prefeitura da cidade divulgou uma programação junina recheada de atrações de grande porte como Calcinha Preta, Desejo de Menina, Solange Almeida e  Joelma entre outros.

O presidente municipal do Solidariedade de santa Rita, Nicola Lomonaco contou ao ClickPB que entrou com uma representação no Ministério Público contra a Prefeitura, denunciando o gasto e pedindo o bloqueio imediato dos valores inerentes ao pagamento do cachê dos artistas nacionais, sobretudo aqueles com cachês muito elevados.

“Já acionamos o Ministério Público e solicitamos providências em caráter de urgência, caso não haja celeridade, vamos judicializar para garantir que o direito à saúde de todos seja restabelecido, pois é inadmissível que um gestor, médico, seja tão irresponsável e negligente ao ponto de negar atendimento médico, medicamentos e leite para as pessoas com alergia a proteína do leite da vaca, nada funciona nessa administração”, denuncia.

Ainda segundo Lomonoco, a festa foi orçada em R$ 5 milhões e alguns cachês, como por exemplo da cantora Mari Fernandes, custa R$ 500 mil. O autor da denúncia diz que não desmerece o evento, mas que a cidade está diante de um colapso na área de saúde, com diversas urgências.

Segundo Nicola, ele, os pais e parentes de pessoas que precisam da saúde do município de Santa Rita não são contra a festa, mas o que está em questão é a garantia da vida, uma saúde digna. “O valor de 64 centavos por pessoa investido para compra de medicamentos é ínfimo e desproporcional ao que o prefeito vai pagar para os cantores que nem do município são, ainda levam o nosso dinheiro para fora, não circula se quer na cidade para ajudar a economia”, explicou.

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