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Em sessão do G7, Lula defende reforma no Conselho de Segurança da ONU e critica ‘blocos antagônicos’

Presidente disse que, sem reforma, ONU não terá 'autoridade política e moral para lidar com os conflitos' do século 21. Lula também defendeu crescimento sustentável e 'Agenda 2030'.

Em sessão do G7, Lula defende reforma no Conselho de Segurança da ONU e critica 'blocos antagônicos'

Presidente Lula com outros líderes mundiais durante encontro do G7 em Hiroshima, no Japão, maio de 2023 — Foto:Reprodução/BRENDAN SMIALOWSKI / POOL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste sábado (20) em sessão de trabalho do G7, em Hiroshima, no Japão. Durante a fala, o petista criticou a formação de “blocos antagônicos” e defendeu a reforma no Conselho de Segurança da ONU
Lula participou do encontro chamado “Trabalhando Juntos para Enfrentar Múltiplas Crises”. Durante o discurso, o presidente relembrou que é a sétima vez que é convidado para a reunião do G7, que reúne Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.

O petista criticou o protecionismo dos países ricos e disse que há “enfraquecimento do sistema multilateral de comércio”.

“A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento. Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências”, afirmou.

Lula também defendeu o crescimento sustentável e os esforços dos países para políticas de combate à fome, à pobreza e à desigualdade.

“A falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada. […] Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030.”

O presidente também afirmou não ver sentido em convidar países emergentes para discutir “crises múltiplas” sem que essas nações estejam “adequadamente” representadas em órgãos de governança global.

“A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países.”

Lula aproveitou para defender uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, com a adesão de novos membros permanentes.

O presidente disse que só com uma reforma na instituição, a ONU terá “autoridade política e moral para lidar com os conflitos” do século 21.

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