A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (16) o quinto suspeito de participar da morte do menino de 5 anos na cidade de Sumé, em cumprimento a mandado de prisão expedido pela Justiça. Wellington Soares teria confessado a participação no crime. O menino, cujo corpo só foi encontrado na manhã da última terça-feira, foi morto em ritual de magia negra que teve a participação da mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, 22 anos. Ele estava desaparecido desde o último domingo (11).
A mãe, o padrasto Daniel Ferreira dos Santos, 3, e mais dois suspeitos do crime já haviam sido presos na quarta-feira. Na noite desta quinta-feira um dos suspeitos, que era doente mental, João Batista Alves de Sousa foi assassinado pelo padrasto dentro da cela do presídio, em João Pessoa; e um amigo da família, Denivaldo Santos Silva.
De acordo com o delegado João Joaldo Ferreira, o quinto suspeito preso, Wellington Soares, deu detalhes de como ocorreu o assassinato e apontou que o padrasto da criança foi o autor da morte do garoto. Ele disse, inclusive, que a mãe não só assistiu ao assassinato do filho como ela mesma recolheu o balde onde foi colocado o sangue do menino.
“Wellington disse que o padrasto matou o garoto, abriu o corpo dele, tirou o sangue da vítima e o colocou em um balde”, informou o delegado, acrescentando que a intenção do grupo era de também matar a irmã do garoto, uma menina de 8 anos.
Em Nota, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informou a morte do doente mental e relatou as providências adotas. Confira:
NOTA
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informa que o homicídio do reeducando João Batista Alves de Sousa, suspeito de matar um menino num suposto ritual religioso em Sumé, aconteceu na noite desta quinta-feira (15). Os agentes de plantão foram acionados na madrugada desta sexta-feira (16), pouco depois da meia-noite, e, de acordo com a direção da Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes PB1-PB2, logo após constatarem o ocorrido na cela 6, do pavilhão 3, do PB2, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, sendo confirmado o óbito.
Depois da confirmação do óbito, a direção da Unidade Penal acionou a Delegacia de Homicídios e o delegado Paulo Josafá de Araújo é o responsável pela investigação do caso, que também está sendo acompanhada pela Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe).