Operação

Coordenador do Gaeco, Octávio Paulo Neto, lamenta novo caso de corrupção em Alhandra e convoca população a fiscalizar gestores

Octávio Paulo Neto ressaltou que todos os esforços das autoridades policiais e jurídicas estão sendo empenhados para o combate a práticas criminosas.

Octávio Paulo Neto, promotor e coordenador do Gaeco na Paraíba.

Octávio Paulo Neto, promotor e coordenador do Gaeco na Paraíba. (foto: divulgação)

O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Octávio Paulo Neto, lamentou que o município de Alhandra, região metropolitana de João Pessoa, seja mais uma vez cenário de práticas de corrupção. Ele se referiu a operação ‘Fuel Fraud’ deflagrada nesta quinta-feira (10) para combater fraudes na dispensa de licitações para manutenções de veículos na cidade, conforme apurou o ClickPB. 

“É mais uma operação em Alhandra, já perdi as contas de quantas operações fizemos lá. Isso demonstra que essas práticas lesivas ao patrimônio público estão se massificando cada vez mais”, lastimou o coordenador do Gaeco.

Octávio Paulo Neto ressaltou que todos os esforços das autoridades policiais e jurídicas estão sendo empenhados para o combate a práticas criminosas que lesem o patrimônio público, porém alguns agentes políticos continuam insistindo no caminho da corrupção.

“Cada dia que passa fica mais difícil combater a corrupção neste país. Cada vez mais essa prática se torna mais opaca. Tem sido muito complexo, muito difícil prover a justiça mediante os instrumentos que estão sendo postos à disposição. Tem sido complicado esse combate. Mas, nós no Ministério Público, junto com as polícias Civil, Militar e Federal não vamos subtrair nossas obrigações”, assegurou.

O coordenador do Gaeco enfatizou que a população também pode ajudar nesse processo de combate à corrupção, se tornando cada vez mais um agente fiscalizador das ações administrativas em seus municípios. Octávio Paulo Neto lembra que as ferramentas de transparência pública colocadas à disposição dos cidadãos são canais de fácil acesso para essa participação popular. 

“Reforço a necessidade da população tomar consciência e se informar. O site do Tribunal de Contas, que é um dos melhores para saber como o dinheiro público está sendo gasto, é de fácil acesso. A população precisa incorporar o dever de fiscalizar, porque as coisas estão piorando. Esse é meu pedido de ajuda”, finalizou.

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