Maurílio Batista

FICHA LIMPA PARA O JUDICIÁRIO

Quando criança não se pensa que exista dor maior do que beliscão de mãe. É dor das mais doídas. Infinitamente […]

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Quando criança não se pensa que exista dor maior do que beliscão de mãe. É dor das mais doídas. Infinitamente maior do que ‘topada’ em ponta de pedra. Dói mais do que dor de dente. 

Pulando de fase, na adolescência, a dor do amor não correspondido dilacera o coração, tira o apetite e até mesmo a vontade de viver.Não há como deter, mas passa. 

Adultos, conscientes de nossos atos, nada nos deixam mais indignados do que ver a ciência política ser transformada, pelos políticos, na arte da rapinagem. No mundo do rapinador, todos procuram abocanhar seu naco. Transformam gabinetes em balcão de negociatas e fazem da miséria do povo seu palanque eleitoral. 

Nesse espaço, onde o povo, o interesse coletivo é usado apenas como pano de fundo, o ser político partidário no Brasil atual, deve esquecer-se do passado e do presente. O futuro é de incertezas, mas o importante é aprender o ofício da arte de rapina. Isso não passa. Tá impregnado. 

Se a política partidária nos leva a indignação, uma decisão errada do Judiciário nos leva ao desespero. 

O direito brasileiro, é tendência internacional, vem aumentando os poderes do juiz de primeiro grau, o juiz monocrático. O julgamento monocrático como forma de acelerar os julgamentos e aí reside o perigo. 

Existem injustiças temporárias? Não acreditamos. Elas podem até ser reparadas com o tempo, mas as sequelas o tempo não às apaga. 

Não queremos acreditar que exista conluio entre magistrados, mas a história nos mostra o oposto. Tá cheio de exemplos negativos. 

O envolvimento de agentes políticos com magistrados é uma realidade. Há casos em que parentes e aderentes foram nomeados para cargos comissionados. Não vamos discutir o mérito da qualificação técnica e profissional dos nomeados. Muitos dos quais com currículos invejáveis. Pergunta-se apenas se em uma decisão, o juiz levaria em conta a benesse familiar? 

Defendemos o projeto ficha limpa para o judiciário, sob o argumento de é preciso conhecer o passado para se julgar o presente.

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