Jubarte

Especialistas investigam causa da morte de baleias no Litoral da Paraíba; saiba o que fazer ao encontrar animal

O trabalho de investigação está sendo feito pelas equipes do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho/Fundação Mamíferos Aquáticos e da APA da Barra do Rio Mamanguape/ICMBio.

Especialistas investigam causa da morte de baleias no Litoral da Paraíba; saiba o que fazer ao encontrar animal

Primeira carcaça foi encontrada dia 3 de agosto — Foto:Reprodução

As carcaças de duas baleias da espécie Jubarte foram encontradas em praias do Litoral paraibano em apenas dez dias. Conforme apurou o ClickPB, especialistas agora querem saber as causas das mortes desses animais que ainda eram filhotes. Nos locais dos encalhes, foram realizadas as necropsias, nas quais amostras de tecidos foram recolhidas para estudos e análises laboratoriais. 

O trabalho de investigação está sendo feito pelas equipes do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho/Fundação Mamíferos Aquáticos e da APA da Barra do Rio Mamanguape/ICMBio.

A primeira carcaça foi encontrada no dia 3 de agosto na Praia do Sol, em João Pessoa, e a segunda no dia 12 de agosto, na Praia de Fagundes, em Lucena. Cada uma media em torno de quatro metros, porém não foi possível descobrir o sexo dos animais, já que eles estavam em avançado estado de decomposição.

Em contato com o ClickPB, a assessoria do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho/Fundação Mamíferos Aquáticos informou que com o aumento da estimativa populacional da espécie, aumenta também a probabilidade nos números de encalhes. 

A espécie, segundo a informação repassada pelo Projeto, está em temporada reprodutiva no Brasil e pode ser vista do litoral do Rio Grande do Norte até São Paulo, com concentração maior no Banco de Abrolhos (entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo). 

O que fazer ao encontrar animal

Os especialistas do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho/Fundação Mamíferos Aquáticos recomendam que ao encontrar uma baleia-jubarte ou qualquer outro mamífero marinho encalhado (vivo ou morto) na Paraíba, a entidade seja acionada pelos telefones: (83) 99961-1338/ (83) 99961- 1352 (WhatsApp). 

O alerta é para não se aproximar e nem tocar no animal ou na carcaça.

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