Um humilhante quarto lugar
Sai governo e entre governo, mas a Paraíba continua patinando na miséria. De acordo com os "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável", referente ao ano de 2010, do IBGE sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita (por pessoa) do Brasil, nos últimos 14 anos, o estado ocupa um humilhante quarto lugar entre os piores. A renda per capita do paraibano é de R$ 6.097,00. Tá frente apenas o Piauí (R$ 4.662,00), seguido por Maranhão (R$ 5.165,00), Alagoas (R$ 5.858,00).
O destaque positivo ficou com o Distrito Federal, que tem o maior PIB per capita do País (R$ 40.696,00), quase o dobro do registrado no Estado de São Paulo (R$ 22.667,00), que obteve o segundo lugar. O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição (R$ 19.245,00), seguido por Espírito Santo (R$ 18.003,00) e Santa Catarina (R$ 17.834,00).
Vale a pena lembrar que no Brasil, o PIB per capita cresceu 21,7% em 14 anos.
Quanto à quatrocentona Paraíba não há o que comentar. Os números falam por si só.
Usina termelétrica na berlinda
Os vereadores da base de situação, segundo comentários de bastidores, fugiram do plenário para esvaziar a sessão desta quarta-feira (1), na Câmara Municipal de João Pessoa.
A sessão que não houve (faltou quórum) prometia ser bem movimentada.
Os debates, de acordo com os vereadores de oposição, seriam sobre a instalação da usina Termelétrica, encravada em uma área de proteção ambiental no bairro das Indústrias.
A cessão da área para instalar a usina, segundo o vereador João Almeida (PMDB) está eivada de irregularidades e merece uma investigação.
Vai ter desdobramentos.
Mensalão até quando?
A Justiça Federal de Minas Gerais condenou o advogado Rogério Lanza Tolentino, um dos envolvidos no inquérito do Mensalão mineiro, a sete anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de 3.780 salários mínimos.
O advogado é o primeiro dos envolvidos no escândalo a ser condenado. Rogério Tolentino era o advogado e ex-sócio da SMPB&Comunicação, empresa, à época, pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado pelo Superior Tribunal Federal de ser o principal operador do Mensalão.
Diante do exposto, há de se perguntar: Quando vamos ter algum resultado palpável sobre o mensalão que abalou os alicerces do Palácio do Planalto?