O purgatório da Paraíba e dos paraibanos já tem data pra começar. Não queremos inventar inimigos ou até mesmo anunciar inverdades, mas vamos, todos nós, que queiramos ou não, ser governados por uma ideologia socialista oportunista.
Vamos, todos nós, ser governados pelo ‘novo’ que adulterou sua personalidade, não se preocupando com as causas e efeitos, para se adequar a conveniência política que se apresentava. O incômodo, entretanto, lhe abriu as portas do poder.
Por sua vez, os que provocaram esse desconforto enganaram-se em suas pretensões: que o ‘novo’ seria apenas um boneco, tendo como seu ventríloquo as forças antagônicas que o cercaram.
Não, isso não vai acontecer. O mimetismo do caráter do eleito ainda está porvir.
Erraram ao pensar ainda que o ‘novo’ tenha sido concebido para ser apenas um "tarefeiro". Na verdade, ele quer ser o protagonista da história. O senhor da consciência.
Pretensioso e de discurso inócuo, o ‘novo’ se acha um Júlio Verne da caatinga. Dar um salto – não em obras que poderiam transformar a paisagem dessa paupérrima e cinzenta Paraíba -, mas mental de 40 anos em apenas quatro, é pura ficção científica.
A encenação é triste, o enredo é péssimo, o ator é de segunda.
Maurílio Batista
O radialista Maurílio Batista iniciou sua vida profissional na rádio Sanhauá, milita na imprensa desde 1982 e é colunista no Portal ClickPB
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