Qual a semelhança entre Domingos Fernandes Calabar e a deputada Iraê Lucena (PMDB)? Diríamos que há. Os dois são partícipes reais da história.
Calabar, do colonial; Iraê Lucena como fugaz representante da mesquinha politica paraibana recente.
A biografia de ambos (Calabar e Iraê) mostra que eles feriram de morte causas nobres. Aquelas que só podem vir com sacrifício de todos, unidos em torno de um propósito. Não foi o caso da nobre deputada.
Assim com Calabar, Iraê hoje vive sob o manto da “traição”.
Em 1632, Domingos Fernandes Calabar virou casaca e evadiu-se para o lado holandês.
Caiu em desgraça. Capturado pagou com a vida a traição. Morreu esquartejado.
Em outubro de 2010, derrotada nas urnas, a deputado Iraê Lucena de tradicional família peemedebista, bandeou-se para o lado do adversário de seu partido.
A insubordinação lhe rendeu um prêmio: a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana.
O procedimento foi dos mais execrável. Voltar às costas para seu aliado é sempre degradante
Mas, como diria Lupicínio Rodrigues autor do samba-canção Vingança: “você há de rolar como as pedras que rolam na estrada / sem ter nunca um cantinho de seu pra poder descansar”.