Tudo nessa ‘Nova Terra’ corre à moda antiga. É um estilo de gerenciamento onde predomina a arrogância e a prepotência típicas de senhor de engenhos.
Em poucos cinco meses, sua excelência tornou-se um mercador de ilusões; fabricador de pesadelos. Semeou a discórdia, plantou a descrença e roubou sonhos.
Não há como esconder; vivemos numa época onde predomina o breu e os raros clarões de esperanças são tingidos de cinza.
Nessa terra onde até o sol, por vergonha, se esconde primeiro, o excelentíssimo, com medidas autoritárias, cometeu toda sorte de atos.
Foi sua excelência, sim, que desmantelou a prestação de serviços para o povo; levou o desespero para milhares de famílias e paralisou a máquina administrativa.
No ‘novo’ não há planos, só improvisos. Age compulsoriamente. Em meio a balburdia provocada pela inconsciência do coletivo, os destroços das bandeiras que levaram sua excelência ao poder são visíveis.
A escravidão é geral. Nem mesmo a política do pão e circo – medida tomada por um imperador romano onde eram distribuídos alimentos com o povo em meio à luta de gladiadores para aplacar a revolta popular por problemas sociais – sua excelência quis adotar.
No novo se engole no seco