Sangue e placentas, além de restos cirúrgicos, foram encontrados descartados de forma irregular em Santa Rita durante a ‘Operação Descarte’ na manhã desta quinta-feira (1º). A Operação foi desencadeada pelo Ministério Público (GAECO) em conjunto com a Polícia Civil.
A empresa que deveria ser responsável pelo recolhimento e descarte do lixo de hospitais não estava realizando o serviço de forma adequada. De acordo com a delegada da Polícia Civil Vanderleia Gadi, o contrato assinado comprometia a empresa a incinerar imediatamente o material hospitalar em dois fornos. “Ocorre que um dos fornos está inoperante há mais de seis meses e o outro há mais de 15 dias”, destacou a delegada.
Vanderleia Gadi ainda explicou que eles “mantinham o máximo de tempo possível o material aqui e quando não era mais possível, encaminhavam para essa olaria onde era pago um valor irrisório para que a incineração fosse feita, também de forma irregular e colocando em risco inclusive o curso do rio Paraíba que passa por lá”.
Tanto na sede da empresa quanto na Olaria Redenção foram encontrados restos humanos, sangue, placentas e restos cirúrgicos espalhados pelos locais. O mau cheiro caracteriza os locais que foram visitados pelo Ministério Público e pela Polícia.
O engenheiro ambiental da empresa ServLimp, Emanuel Lopes, que é o responsável pelo monitoramento atmosférico do incinerador da empresa esteve na sede da empresa em Santa Rita. Ele afirmou que não tinha conhecimento do lixo que está sendo guardado na olaria e que somente o proprietário poderia dar maiores esclarecimentos visto que ele é engenheiro da empresa a menos de quatro meses.
A Polícia Civil irá realizar mais buscas e apreensões em outros dois pontos de João Pessoa. No final da tarde está programada uma entrevista coletiva para divulgar o resultado da operação.
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