A Superintendência de Administração do Meio Ambiente suspendeu as atividade da empresa ServLimp Comércio e Coleta de Resíduos. A suspensão foi assinada no último dia 12 pelo presidente da Sudema, João Vicente Machado, e é o reflexo da ‘Operação Descartes’ que flagrou irregularidades no acondicionamento de lixo hospitalar em dois formo de uma olaria na cidade de Santa Rita e do embargo promovido pelo Ministério Público Estadual.
No dia 02 deste mês, a Vigilância Sanitária da Prefeitura de João Pessoa informou que não iria mais validar os processos sanitários que tenham a ‘Serv Limp’ como empresa contratada para o recolhimento de resíduos de serviços de saúde.
‘A Operação Descartes’ foi deflagrada no começo deste mês pelo Ministério Público e pela Polícia Civil da Paraíba e descobriu que o fornos que seria usados para incinerar o lixo hospitalar estavam desativados. Um dos quais há seis meses.
“O descarte irregular representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico, com possível contaminação do lençol freático do Rio Paraíba, que corre às margens do terreno onde está localizada a olaria”, disse à época o delegado Lucas Sá.
Em nota datada de 8 deste mês, a ServLimp disse que vem buscando administrativamente soluções para dar continuidade a coleta e tratamento de resíduos.
Nas investigações também foi levantada a suspeita de que os donos da ServLimp estariam praticando crime ambiental, fraude em licitações públicas, utilização de documentos falsos e desvio de recursos públicos.
“Existem fortes indícios de que as empresas prestadoras de serviços de coleta de resíduos hospitalares teriam celebrado contratos fraudulentos em diversas prefeituras da Paraíba”, revelou o delegado.
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