Maurílio Batista

O Coice da Mula sem Cabeça

  Feinho tinha uma vocação totalitária. Não fazia parte de seus fins a defesa da liberdade de expressão.  Com o […]

 

Feinho tinha uma vocação totalitária. Não fazia parte de seus fins a defesa da liberdade de expressão.  Com o passar do tempo, se fez rei absoluto; o senhor da intolerância.

Naquele reino distante onde o sol nasce primeiro, Feinho se beneficiava do todo, mas servia apenas a uma fração.

Vivia  deslumbrado com o poder, se alimentava de afagos e retribuía com cumplicidade.

Não era um líder (por se degradar  havia perdido essa condição), apenas chefe. Era movido a perseguições e arbitrariedade.

Acuado em denúncia  de escândalos, abuso de poder, corrupção… Não aceitava nem mesmo o contraditório das versões oficiais dos fatos, se transformava em tirano .

Pretencioso acredita que o tempo é seu e não daqueles que ousaram desafiá-lo. Por lhe faltar ética,  lança mão da opressão, já que os meios justificam os fins.

macunaima

Certamente, em breve, veremos que o rei se transformou em um Macunaíma da política, como diria Mário de Andrade: o  processo constante de metamorfoses o transformem em  inseto, peixe e até mesmo um pato, dependendo das circunstâncias

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