O Galeguinho dos olhos ‘azul’ – nascido de um aborto político – aprendeu rápido com o antecessor. Aluno aplicado incorporou a arte de mentir, enganar, iludir, lograr, confundir, falsear, dissimular… Especializou-se com maestria em maquiagem.
Em seu delírio, havia transformado a cidade em uma obra de arte; um verdadeiro mundo do faz de contas.
Com o dinheiro da ‘muda’, através da propaganda, utilizou-se de um estilo cinematográfico para distorcer cenários e personagens, através da maquiagem e dos recursos fotográficos.
Misturou a realidade e a fantasia para ‘vender’ obras por fazer e outras que se derretem com a chuva. De linguagem pobre, Galeguinho usa clichês como muleta do discurso.
“Agora os problemas da Vila dos Roubados acabaram. Vejam com seus próprios olhos”. A bravata era gritada a todos os pulmões para o cidadão que fazia o papel de bobo da corte e em todo o recanto onde faltava água e sobrava lama.