Assembleia

Indicado para direção do Hospital Padre Zé, padre George aguarda aprovação do seu nome para assumir a unidade

Nome do padre será analisado em Assembleia do Instituto São José, que mantém o hospital Padre Zé. Data da assembleia ainda não foi confirmada.

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Hospital Padre Zé (Foto: reprodução)

Indicado pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, para assumir a direção do Hospital Padre Zé, o padre George aguarda que o seu nome seja aprovado em uma assembleia do Instituto São José, que mantém o hospital, para assumir o cargo. A informação foi dada pelo padre durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.

Como visto pelo ClickPB, padre George vai substituir o antigo diretor do Hospital Padre Zé, o padre Egídio, que renunciou ao cargo em meio a uma investigação da Polícia Civil, que apura o desaparecimento de diversos celulares doados pela Receita Federal ao hospital. 

“Estamos aguardando a assembleia da associação, que é soberana, para possamos ter o nome acolhido”, afirmou o padre, como verificado pelo ClickPB.

Questionado se irá promover mudanças, o padre adiantou que não irá trabalhar com a mesma equipe que estava com o padre Egídio. 

O caso

Os furtos de celulares doados ao Hospital Padre Zé, que chegaram ao conhecimento público nesta quarta-feira (20), podem representar um prejuízo de mais de R$ 500 mil. A investigação sobre o caso começou após um boletim de ocorrência registrado pelo ex-presidente do hospital, o padre Egídio Neto, que renunciou ao cargo. 

Como apurado pelo ClickPB, os celulares furtados foram entregues pela Receita Federal, em maio, diretamente ao padre Egídio e a um jovem chamado Samuel Segundo para que fossem vendidos durante um bazar. O dinheiro das vendas seria usado para o Hospital Padre Zé. Porém, no mês de julho, quando as caixas onde os celulares estavam foram abertas descobriu-se que os equipamentos haviam desaparecido. 

Em entrevista coletiva, o vigário geral da Arquidiocese da Paraíba, o padre Luiz Júnior, afirmou que o crime foi descoberto pela direção do hospital e que o padre Egídio Neto foi até a Polícia Civil, em agosto, registrar um boletim de ocorrência sobre a situação.

“O próprio diretor do hospital, o padre Egídio, foi à delegacia e abriu um boletim de ocorrência. A própria direção estava tomando providências e a partir daí começamos a saber da questão dos celulares. Oficialmente, não fomos informados de outros fatos. Estamos dispostos a ajudar no que for necessário e estiver ao nosso alcance”, falou o vigário durante entrevista coletiva, como acompanhado pelo ClickPB.

O ClickPB verificou que Samuel Segundo chegou a ser preso no dia 3 deste mês, mas a prisão foi revogada no dia 6, conforme informou o advogado dele, Aécio Farias.

“A justiça decretou medidas cautelares que estão e serão cumpridas integralmente pelo acusado. A defesa aguarda o fim da investigação para melhor se pronunciar”, disse o advogado, como visto pelo ClickPB.

Ainda nesta quarta-feira, em meio ao escândalo do furto dos celulares, o padre Egídio de Carvalho Neto, renunciou ao cargo de presidente do Hospital Padre Zé.  Conforme apurou o ClickPB, o pedido foi aceito pelo arcebispo Dom Manoel Delson.

Padre Egídio estava há mais de cinco anos à frente do hospital, fundado há quase 90 anos. Além de estar na gerência da unidade, ele também atuava como pároco da Igreja Santo Antônio.

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