Safadão precisou adaptar a agenda de shows antes de retomar as apresentações, pois existem dois gatilhos que o atrapalham nesse processo — Foto:Reprodução
O cantor cearense Wesley Safadão, 35 anos, voltou a se pronunciar ontem (04) sobre a decisão de voltar aos palcos. Como trouxe o ClickPB ao longo do último mês, o artista estava afastado do trabalho devido as crises de ansiedade, mas não aguentou “ficar tanto tempo longe” dos fãs. No Instagram, o artista revelou que não abriu mão do tratamento e ainda está cuidando da saúde mental.
“Uma das perguntas que eu mais recebi foi: ‘Você está bem mesmo?’. Se eu disser para vocês que eu estou 100%, eu estou mentindo. É um processo, mas eu não queria ficar tanto tempo longe dos palcos, como foi indicado… Dois, três meses”, ele disse nos Stories.
Safadão precisou adaptar a agenda de shows antes de retomar as apresentações, pois existem dois gatilhos que o atrapalham nesse processo: “Dentro do carro e dentro do avião são dois lugares que têm me incomodado muito, que tem hora que eu peço para parar o carro, para eu dar uma respirada. São gatilhos que existem”.
“Eu quero dizer para vocês que a volta agora dos shows, eu sentei com o meu irmão e dei uma modificada na agenda. Alguns shows nós tivemos que retirar da agenda por causa da logística, é um período que não tem como extrapolar muito”, explicou Safadão, deixando claro que evitará longas jornadas de trabalho.
O cantor ainda deixou claro que as apresentações farão parte de sua recuperação mental. “Eu voltei muito rápido, isso assustou muita gente, mas estar em casa, na minha cabeça, eu não conseguia tirar que estava descumprindo meus compromissos. Naturalmente existe uma cobrança, não da parte da minha família nem da parte dos meus sócios, mas eu não conseguia. Decidi voltar com uma quantidade menor, com um equilíbrio”, justificou.
Por fim, Safadão confessou que não valorizava as condições mentais e levou um tempo para aceitar sua realidade. “Também achava que era frescura, achava que nunca iria acontecer comigo. já tive outros desafios, mas a crise de ansiedade e esse esgotamento são muito ruins”, ele avaliou.
“Agora mesmo, depois do almoço, não me senti bem, estava brincando, de uma hora para outra não me senti bem. Tive que deitar. Agora, graças a Deus, estou bem. É um processo. Não estou 100%, mas, pela honra e glória do Senhor, eu vou ficar”, concluiu.
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