A operação deflagrada nesta quarta-feira (11), para combater o crime de pedofilia na Paraíba executou 36 dos 50 mandados de prisão expedidos. Conforme apurou o ClickPB, um das prisões ocorreu em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, e o preso é um homem suspeito de estuprar a própria neta.
A operação envolveu agentes de segurança da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado na Paraíba (Ficco) composta por policiais federais, policiais rodoviários federais, agentes do SENAPPEN, policiais civis, policiais militares e policiais penais do Estado da Paraíba.
De acordo com a polícia, a maioria das prisões aconteceu na região metropolitana de João Pessoa. Os presos foram encaminhados para a delegacia de Santa Rita e para a Central de Polícia. Os presos no interior do estado foram encaminhados para as delegacias das respectivas cidades.
A maioria dos presos por estupro e abuso sexual tem aproximação com as vítimas, segundo a polícia.
A faixa etária dos acusados varia desde os mais jovens até pessoas mais velhas. Alguns deles praticavam estupros e faziam imagens do crime para vender na internet. Eles praticavam estupros de vulnerável e abusos sexuais infantis. O não pagamento de pensão alimentícia também está entre as acusações de alguns presos.
Conforme apurou o ClickPB, a operação Aegis Pueri ocorreu em 23 municípios. De acordo com a Ficco, os mandados vão desde crimes como estupro de vulnerável e abuso sexual ao não pagamento de pensão alimentícia.
As cidades onde houve cumprimento de mandados foram: João Pessoa, Santa Rita, Bayeux, Cabedelo, Conde, Alhandra, Pedras de Fogo, Campina Grande, Zabelê, Pedra Lavrada, Frei Martinho, Cubati, Patos, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga, Sousa, Princesa Isabel, Guarabira, Logradouro, Itabaiana, Mamanguape e Solânea.