Corrupção

PF prende em flagrante bancário e esposa acusados de receberem propina para venda de imóvel

A Polícia Federal recebeu a informação de que a correspondente bancária havia exigido R$1.250,00, em espécie, e em troca, o beneficiário seria chamado no dia seguinte para assinar o contrato de financiamento imobiliário e receber o valor correspondente.

PF prende em flagrante bancário e esposa acusados de receberem propina para venda de imóvel

Ambos foram conduzidos à sede da Polícia Federal em Cabedelo e, durante seus interrogatórios, confessaram a prática do crime. — Foto:Walla Santos

Um bancário de uma instituição financeira pública e sua esposa foram presos em flagrante na tarde desta quarta-feira (24) quando recebiam propina de um cliente para obter vatagem na lista de financiamento para a aquisição de um imóvel. A ação foi realizada pela Polícia Federal, no interior de agência bancária localizada no bairro de Mangabeira.  O funcionário foi pego no momento em que cobrava vantagem ilícita para liberar financiamento habitacional, com o auxílio de sua esposa, que atuava como correspondente bancária.

A Polícia Federal recebeu a informação de que a correspondente bancária havia exigido R$1.250,00, em espécie, e em troca, o beneficiário seria chamado no dia seguinte para assinar o contrato de financiamento imobiliário e receber o valor correspondente. O dinheiro da propina deveria ser entregue na própria agência bancária de Mangabeira.

Uma equipe de Policiais Federais dirigiu-se à agência bancária, onde abordou o empregado público logo após o encontro com o cliente, tendo sido encontrado em seu bolso exatamente o valor exigido para a liberação do financiamento, momento em que foi preso em flagrante.
Em seguida, a correspondente bancária foi localizada em seu escritório e recebeu voz de prisão em flagrante.

Ambos foram conduzidos à sede da Polícia Federal em Cabedelo e, durante seus interrogatórios, confessaram a prática do crime.

 O funcionário público que exige vantagem ilícita para praticar ou deixar de praticar ato de ofício está sujeito à pena de reclusão, de até 8 anos. 

Os autuados aguardam na Superintendência da Polícia Federal a designação de audiência de custódia que será realizada na Justiça Federal em João Pessoa. 

COMPARTILHE

Bombando em Paraíba

1

Paraíba

Orçamento de Campina Grande para 2025 está previsto em R$ 2,2 bilhões, com quase metade da LOA destinada à Saúde e Educação

2

Paraíba

Cabedelo realiza evento Saberes e Fazeres com feiras literárias, artesanato, música e cinema

3

Paraíba

Novo aeroclube da Paraíba em São Miguel de Taipu recebe nome do ex-governador Maranhão

4

Paraíba

Planos funerários chegam a movimentar R$ 13 bilhões e cresce adesão na Paraíba

5

Paraíba

Vídeo: Avião dando voltas entre Cabedelo e João Pessoa demora a pousar e preocupa moradores