Nilvan

Farpas, sim. Rompimento, ainda não!

No tabuleiro do atual quadro político da Paraíba, engana-se plenamente quem acredita que uma “forçada de barra” pode empurrar José […]

data-src=/artigos/arquivos/zeericardo01(1)(1).jpgNo tabuleiro do atual quadro político da Paraíba, engana-se plenamente quem acredita que uma “forçada de barra” pode empurrar José Maranhão e Ricardo Coutinho à uma antecipação do “possível” rompimento entre ambos, já previsto por alguns analistas, diante das circunstancias colocadas para o embate eleitoral do próximo ano.

Ricardo e Maranhão não começaram a fazer política ontem. Ambos sabem as táticas a serem adotadas. Entendem muito bem os passos que precisam ser dados para se dar bem nesse jogo, que envolve fofocas e fuxicos.

È necessário saber que, tanto Maranhão quanto Ricardo, analisam, passo a passo, os limites das declarações que expressam na imprensa, diariamente. Portanto, não costumam escorregar muito nas investidas que, nós, repórteres, costumamos colocar, quando das entrevistas, na tentativa de conseguir um “furo” jornalístico.

Ricardo e Maranhão se estudam detalhadamente. Cada passo dado por um, serve de instrumento de ação para o outro. Ou seja, não esperem que a “radicalização” da relação, mesmo que no âmbito institucional, passe do que hoje é vivenciado.

Agora, quem não consegue conviver com a demora no rompimento definitivo e claro entre Ricardo e Maranhão são setores ligados ao ex-governador Cássio Cunha Lima. Esperançosos na confirmação de uma aliança com o “Mago” já no primeiro turno, esses setores, a cada dia que passa, ficam inquietos com o fato do retardamento do conflito entre o PMDB e o PSB.

Há quem diga que, nos bastidores, muitos têm defendido que Ricardo poderia ser mais radical nos seus pronunciamentos, pois, significaria assumir de vez à condição de oposição ao governador e seu governo, celebrando, concretamente, a delimitação dos campos.

Mas Ricardo Coutinho, ao que parece, não está convencido de que essa tese da antecipação mais real do rompimento com Maranhão seja a tese correta. Um político inteligente nunca vai pela “cabeça” dos outros, pois é o seu projeto que está em jogo, o trabalho que levou anos para ser semeado, adubado, portanto, fora de qualquer atitude de adolescente “sem causa”.

Maranhão e Ricardo já deram todos os sinais que continuarão trocando os recados publicamente, respondendo às indiretas e os torpedos enviados, mas, rompimento de fato, vai ficar mesmo para o momento certo, se é que um dia acontecerá.

Tudo pode acontecer, inclusive nada!!

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