Nilvan

Eles não rompem agora

Não há como negar. O assunto mais comentado nos últimos dias é sem sombra de dúvidas a frase dita pelo […]

Não há como negar. O assunto mais comentado nos últimos dias é sem sombra de dúvidas a frase dita pelo governador José Maranhão, supostamente referindo-se ao prefeito Ricardo Coutinho.

Tudo bem que as circunstancias da colocação da frase ainda não estão profundamente claras, pois, dá pra perceber, pela reação de Maranhão, que outros assuntos estavam sendo comentados nos bastidores do programa, apresentado pelo jornalista Helder Moura, da TV Correio.

O fato concreto é que fica a dúvida: Maranhão disse ou não disse que “tem pena” de Ricardo Coutinho? Ou a frase foi colocada diante de comentários, nos bastidores do programa, sobre o que poderia acontecer com Ricardo, caso se concretizasse a tão falada aliança com o ex-governador Cássio Cunha Lima?

Na verdade, até sobre esse assunto as divergências vão às alturas, uma vez que os acontecimentos políticos norteiam até receita de bolo aqui na Paraíba.

Sendo ou não destinada ao prefeito Ricardo Coutinho, a frase expressada pelo governador Maranhão ainda não é o suficiente para celebrar o rompimento definitivo entre ele e o prefeito da capital.

Não servirá porque Ricardo é inteligente e sabe que uma vez consumado o seu rompimento com Maranhão, o fato poderia deixar Cássio em águas muito calmas para decidir o seu apoio, uma vez que o estrago causado nas relações entre o PMDB e o PSB já não tinha mais volta ou reconciliação.

É preciso que fique bastante claro que o prefeito Ricardo Coutinho galgou os degraus do sucesso na política, exatamente porque estuda cada passo dos seus “adversários” e “amigos de convivência”.

Se ele, Ricardo, já contasse, na prática, com o apoio real de Cássio, não deixaria a famosa frase por menos e teria partido para o embate, para o troco, imediatamente. A dúvida que ainda paira em relação à certeza do apoio do ex-governador, faz com que Ricardo possa engolir alguns “sapos” e deixar as respostas e os revides para depois.

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