Nilvan

COLETIVA: ATA OU DESATA?

Todos os holofotes da imprensa estão voltados para a entrevista coletiva que concederá à imprensa o ex-governador Cássio Cunha Lima, […]

Todos os holofotes da imprensa estão voltados para a entrevista coletiva que concederá à imprensa o ex-governador Cássio Cunha Lima, nesta quarta-feira, dia 30. Cercada de expectativa, a entrevista, que antes até havia sido abortada pelos assessores mais próximos do tucano, voltou à baila e foi a forma encontrada para esclarecer mais detalhadamente o que realmente foi discutido na reunião do último domingo, na cidade de Campina Grande, motivo de muita celeuma, envolvendo o senador Cícero Lucena.

A grande pergunta é: o que Cássio vai dizer? Que novidade pode trazer esse pronunciamento? Será um meio de acalmar ou de azedar de vez os ânimos no bloco da oposição, mais precisamente no ninho tucano? Cássio dirá que fica ou deixa os quadros do PSDB? Cássio recua ou mantém a sua posição de cumprir uma agenda política, incluindo o prefeito Ricardo Coutinho?

São perguntas entaladas na garganta e que servem para desenhar de forma mais clara o real quadro do que pode acontecer até o próximo sábado, prazo limite para as filiações partidárias.

Agora, outras perguntas também estão na ordem do dia: porque a coletiva não teve como palco a sede do diretório estadual do PSDB, que originalmente seria o “habitat” mais ideal? E o senador Cícero Lucena? Porque não estará presente, prestigiando esse momento tão comentado e que envolve os assuntos que também pertencem ao PSDB?

Cássio deixou a reunião do PSDB na última sexta-feira afirmando para os jornalistas que sobre os assuntos do partido quem falaria era o presidente da legenda. E tudo já mudou? Já não é mais Cícero quem fala em nome do partido, sobre os assuntos do partido?

Muita coisa precisa e deve ser esclarecida. E o pronunciamento de Cássio poderá começar a mostrar nesta quarta-feira o que realmente quer o PSDB na Paraíba. E dois caminhos estão colocados: ou o partido caminha unido em busca do seu fortalecimento ou as divisões, que já são bastante visíveis, colocarão os tucanos à beira de uma derrota fragorosa nas eleições do próximo ano.

É esperar pra ver.

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