Nilvan

O PSDB e a casa de mãe Joana

msn: [email protected] twitter.com/nilvan Contato: (83) 8756-9140/ 9135-8482 A expressão “Casa de Mãe Joana” é usada tradicionalmente lá no meu sertão […]

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Contato: (83) 8756-9140/ 9135-8482

A expressão “Casa de Mãe Joana” é usada tradicionalmente lá no meu sertão quando nos referimos a algo que não tem comando, rumo, que todo mundo manda, ou seja, aquele que chega e grita mais alto é quem tem todas as credenciais para ditar as regras.

Pois é exatamente isso que ora acontece no PSDB da Paraíba, que vive um dos seus maiores dilemas. O partido convive com o dilema de ter que atender aos interesses políticos de dois senhores: Cássio e Cícero. E isso tem trazido sérios prejuízos no quesito auto-afirmação partidária, pois, orbitando num verdadeiro “samba do criolo doido”, os tucanos correm o risco de ficar aos pedaços, principalmente após a radicalização das relações que até bem pouco tempo eram respeitosas, mas, hoje, atingem situações gritantes.

Apesar de muitos apaixonados detestarem quando escrevo algo parecido, qualquer pessoa em sã consciência há de entender que o ex-governador Cássio Cunha Lima, pelos menos desta vez, foi longe demais na sua vontade de desmoralizar o senador Cícero Lucena.

Cássio foi longe de mais e beirou os limites do jogo baixo, quando colocou um dos seus liderados para, em nome do PSDB, sem a autorização da direção partidária, fazer os convites, por telefone, para o encontro das oposições que acontecerá na próxima segunda-feira, aqui na capital.

A atitude de Cássio é bem parecida com a de alguém que não conhece a hierarquia da direção partidária. Mais parece uma posição bem idêntica a de alguém, que, na surdina, planeja um golpe de estado, uma conspiração, um levante.

Ele sabe e não precisa receber aulas de democracia que o PSDB tem uma direção, um presidente, que é Cícero Lucena, e, portanto, necessita respeitá-lo, acima de tudo, como condutor legítimo da legenda na Paraíba e membro influente na direção nacional da sigla.

Se, no âmbito político, não há mais condições de convivência cordial, respeitosa, amigável, pelo menos na estrutura partidária terão que dialogar e procurar a melhor forma de evitar maiores prejuízos.

O fato é que Cássio não poderia, sem a autorização do partido, colocar alguém de outra legenda para convidar membros do PSDB para um evento que não foi discutido pelos membros do diretório. Se o partido não se reuniu para discutir o assunto, não debateu o evento, não existia motivo para usar o nome do PSDB.

Na prática, o que fica claro é que há uma operação para tentar desmoralizar publicamente o senador Cícero Lucena, na tentativa de enfraquecer o seu projeto de disputar o governo do estado.

E o pior: essa tentativa não poderia ser liderada exatamente por alguém que sempre recebeu a solidariedade de Cícero nos momentos mais difíceis da história política recente do nosso estado.

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