Vereadores negam golpe e dizem que prefeito de Lucena tenta enganar a população: “estamos dentro da lei”

Vereadores de Lucena, município da Grande João Pessoa, criticaram o prefeito Leo Bandeira, que afirmou que a Câmara tenta aplicar um golpe durante análise de pedido de cassação de mandato dele. Nesta terça-feira (24), um grupo de vereadores afirmou estar dentro da lei e desafiaram o prefeito a mostrar que faz uma gestão eficiente e transparente.

Como visto pelo ClickPB, os vereadores, representados pelo presidente da Câmara, Sandro Toscano, argumentaram que a gestão de Leo Bandeira é cercada de irregularidades, como aponta um relatório do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), que mencionou 17 problemas encontrados na Prefeitura.

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“Fomos surpreendidos com ataques baixos e levianos, onde tentam confundir a população falando em golpe. Fomos eleitos através do voto popular e não estamos cometendo irregularidades e nem dando golpe. Estamos apurando e identificando tudo dentro da lei e de forma justa e transparente. Golpe é quando não se cumpre as leis e causa sofrimento à população”, afirmou Sandro Toscano, com verificado pelo ClickPB.

Os vereadores desafiaram Leo Bandeira e questionaram o gestor para que ele comprove que não vem cometendo irregularidades. Como observado pelo ClickPB, eles também elencaram problemas no município.

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“O senhor, ao invés de alimentar teoria de conspiração, usando a palavra golpe para confundir a população, deveria ter a postura de um líder que respeita a democracia. Faltam equipamentos básicos, remédios, transporte, merenda. A educação vive seu maior êxodo da história de Lucena. Falta transparência. Não estamos aqui para dar cheque em branco”, disse o presidente da Câmara, como notado pelo ClickPB.

Pedido de cassação

A Câmara de Lucena analisa um pedido de cassação do mandato de Leo Bandeira desde setembro. A Câmara tentou, inclusive, notificar o prefeito para que ele se defendesse das acusações, mas Leo Bandeira se negou a assinar o documento.

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No entanto, a notificação foi publicada em diário oficial, dispensando a assinatura do prefeito no documento.