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O ex-prefeito Ricardo Coutinho parece vivenciar um dos principais capítulo no seu projeto de chegar ao comando do governo do estado, pelo menos nessa fase intermediária das eleições 2010. E precisará de muito jogo de cintura para equacionar uma série de complicações que podem ter desdobramentos profundos, nas próximas etapas desta conjuntura que ora assistimos.
Ricardo sabe, mas evita deixar mais clara ainda, que não pode, no mapeamento interno do agrupagamento que hoje integra, entregar de mão beijada posições estatégicas, que podem contribuir decisivamente para projetos futuros.
Explico: Ricardo em sendo eleito governador da Paraiba alimenta um projeto a longo prazo. Quer, assim como na Prefeitura de Joao Pessoa, tentar os dois mandato que tem direito de disputar. Logo, senão usar determinados antídotos contra isolamentos futuros, Ricardo pode correr o risco de assistir contra sí um verdadeiros “motim”, vindo dos próprios aliados de hoje.
Na prática, está aí o motivo da queda de braços que se tem hoje em torno de espaços fundamentais e estratégicos para qualquer governante. A questão do candidato a vice é um desses espaços e não há como questionar, por mais que tentem dizer que esse assunto não será impasse dentro do grupo oposicionista.
E o medo de Ricardo ocorre exatamente porque ele sabe que Cássio Cunha Lima, por mais que negue publicamente ou evite falar no assunto, é candidato ao governo do estado em 2014, portanto, será daqui a quatro anos um forte candidato, podendo se transformar na “pedra no sapato” de Ricardo.
A necessidade de não criar arestas com Cássio nessa etapa do jogo político pode até servir de convencimento para que Ricardo aceite um candidato a vice indicado por outras forças, mas a preço de hoje uma pulga atrás da orelha tem atormentado o “mago” quando se fala no assunto.