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Pra bom entendedor, meia palavra basta. Mais uma vez o discurso adotado pela oposição, em fazer um verdadeiro “cavalo de batalha”, tentando desmoralizar e enfraquecer o governo, no tocante às obras anunciadas e/ou tocadas por Maranhão, não é a tática mais interessante nesse estagio do processo eleitoral.
Primeiro, fica a impressão que a oposição é contra as obras, que, independente de serem assumidas por Maranhão ou Ricardo, são fundamentais para qualquer estado, principalmente um que esteja na situação de pobreza como a nossa pequenina Paraíba.
É como diz o velho ditado, tão apregoado pelos marqueteiros: “em época eleitoral nunca exerça a oposição se posicionando contra obras ou perspectivas que sinalizem melhorias para a população. Você pode ser interpretado como um defensor da política “do quanto pior melhor” e esse estigma não pega bem.
Um exemplo claro desse comportamento instrumentalizado, é o atualmente assumido pelo presidenciável José Serra, do PSDB, em relação ao governo Lula. Serra adotou a postura de não criticar as obras e os investimentos feitos por Lula. Preferiu dizer que o seu projeto é o melhor para o país e que os investimentos e os programas sociais melhorarão no seu governo.
Segundo, o discurso ora adotado pela oposição fica passando a impressão que bate um certo desespero no grupo e que esse fenômeno ocorre devido os últimos números divulgados pela pesquisa IBOPE. É como se a oposição tivesse perdido o norte da disputa e partisse agora para o “tudo ou nada”, comportamento não tido como um bom conselho, quando o assunto é vencer uma eleição, com as caracteristicas da do nosso estado.
Pelo sim, pelo não, a candidatura de Ricardo passa por um dos seus piores momentos. Ricardo e seus aliados sentem o abalo causado pela pesquisa IBOPE, que aponta uma diferença que já atinge 12 pontos; os números diminuem a tão famosa “expectativa de poder” e termina por afastar atuais e possíveis aliados, sempre acostumados a votar em quem tem mais chances de vitória.
Somado a tudo isso, Ricardo e seu grupo também já não escondem de ninguém a decepção com os Cassistas, que até agora não arragaçaram de verdade as mangas, deixando os Ricardistas à deriva, quase sozinhos, numa disputa marcada por obstáculos, crises internas profundas, além de ter numa outra vertente um candidato sagaz, audacioso, esperto, experiente e com uma das maiores estruturas políticas do estado.
Resumo da ópera: a oposição erra no discurso, peca feio na linha de combate ao governo Maranhão, escolhe os alvos de forma equivocada e pode acumular profundos desfalques políticos e eleitorais se os caminhos não forem corrigidos urgentemente.