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Engraçado como algumas figuras da nossa política mudam de opinião, de análise, de entendimentos sobre determinados assuntos que envolvem o processo sucessório.
Chega a ser hilário e beira a intolerancia imaginar que até bem pouco tempo, quando da divulgação daquela pesquisa, onde José Maranhão, do PMDB, aparecia com uma vantagem de 22% à frente de Ricardo Coutinho, do PSB, o mundo só faltou explodir.
Foi contestação por tudo que é canto. Denunciaram que o IBOPE nunca acertou pesquisa, errou em todas as projeções que tinha feito ao longo dos últimos anos e tudo mais.
Até ação na justiça foi impetrada para que o TRE pudesse chamar o “feito à ordem” e punisse os responsáveis por um suposto direcionamento nos números das pesquisas.
O fato é que, bastou Maranhão cair dois pontos e Ricardo crescer míseros 3, que as opiniões mudaram. Os novos números divulgados pelo IBOPE chegaram a fazer com que algumas figuras começassem a falar em mudança de cenário político, reação da opinião pública e outras “cositas” mais.
O certo nesta confusão das pesquisas é que a oposição teve que “morder a língua”, numa prova de que a estratégia de atacar os números foi equivocada, sem nexo, inconsequente.
Como dizer agora à população que Ricardo cresce nas pesquisas se até bem pouco tempo os números eram “comprados”, “negociados”, “combinados”, “fraudados”, “distorcidos”?
Na verdade, quem estava com a razão? As pesquisas ou a chapa da oposição? As pesquisas mentiam somente quando mostravam que Maranhão crescia e Ricardo despencava? Ou só são verdadeiras agora porque beneficia, mesmo que minimanente, Ricardo Coutinho?
Sem arrodeios, é preciso dizer de forma clara que até agora todas as pesquisas e todos os números mostram uma tendência permamente em relação as eleições deste ano. E, pelo que novamemente está posto, dificilmente essa tendência será revertida, faltando apenas cerca de quinze dias para o dia da grande decisão nas urnas.
Perdendo Fôlego
Estranha a informação de que o médico, Dr. Anibal Marcolino, perde força na reta final da campanha eleitoral. Anibal começou tão bem, aglutinando várias lideranças da capital e de cidades do interior, mas, nos bastidores, a noticia é que ele tem sido obrigado a conviver com o abandono de alguns correligionários. Perder força na reta final não é coisa boa.
Ganhando Fôlego
Notícias vindas de Campina Grande mostram que Dona Nilda Gondim, mãe do prefeito Veneziano Vital do Rêgo já conta com arsenal eleitoral importante para ser uma das mais votadas para a Câmara Federal. A estratégia é sair muito bem eleitoralmente a partir de Campina.
Duelo de titâs
Briga boa mesmo será na coligação onde encontra-se o Partido dos Trabalhadores, na disputa pelas cadeiras da Câmara dos Deputado. A expectativa é para o duelo entre Jeová Campos, lá de Cajazeiras, e o Padre Luiz Couto. Os números mostram que apenas um deve ir para a capital federal. Se Jeová vencer a parada o Padre dança e vice-versa.
Para refletir no domingo:
“Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”. (Chico Buarque)