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A política do meu estado é muito interessante. E “bota” interessante nisto. Aqui não basta um político ser derrotado nas urnas. Além da derrota, diversas forças, muitas delas até bem pouco tempo aliadas do Palácio da Redenção, usam de todos os artifícios para tentar “demonizar “ os derrotados, lhes imprimindo todos os adjetivos negativos, tendo como único e prioritário objetivo: destruir o adversário derrotado e colocá-lo na sepultura do esquecimento, perante a opinião pública.
E parece que nesse jogo vale tudo, absolutamente tudo. Vale denegrir, desestabilizar, desmoralizar, mentir, acusar. Vale tudo quando o objetivo é aniquilar o inimigo já ferido, mesmo que isso estrapole os limites da ética e correção.
Um exemplo claro disso tudo foi o boato espalhado na imprensa paraibana, dando conta de que uma suposta falta de recursos poderia inviabilizar o pagamento do décimo terceiro dos funcionários do estado.
O assunto foi espalhado na imprensa, deixou muito gente em pânico, e mesmo sem ter ventilado essa hipótese, mesmo que em pensameto, o ainda governador José Maranhão, foi alvo de críticas, de cobranças e de todo tipo de acusações na últimas horas.
Agora, o mais grave nessa história é que não há uma só declaração do governador, referindo-se a possibilidade de não disponibilizar os recursos para o pagamento do salário dos servidores públicos.
Ou seja, aqui na Paraíba, não basta perder campanha. A ordem é aniquilar, exterminar, desmoralizar, mesmo que seja preciso usar todo tipo de inverdades, na tentativa de confundir ou aguçar a opinião das pessoas.
Maranhão não seria “maluco” ao ponto de deixar o governo em dívida com as obrigações para com os servidores do estado. Tanto que já anunciou que até o dia 28 de dezembro deve pagar a folha de pagamento de novembro, dezembro e o próprio décimo terceiro.
