Vanderlan Farias

Quem mais precisa, sabe o que RC está fazendo

O funcionalismo público sempre foi um “calo” para os governantes paraibanos. Não por culpa da classe, mas por irresponsabilidade de […]

O funcionalismo público sempre foi um “calo” para os governantes paraibanos. Não por culpa da classe, mas por irresponsabilidade de alguns gestores. Governadores e prefeitos se acostumaram a injetar milhares de servidores comissionados e prestadores de serviço na folha de pessoal e quando chega ao final do mês… Não tem dinheiro para o pagamento. E para conceder reajuste salarial então, nem pensar! O jeito é jogar a culpa no antecessor.

Mesmo para aqueles que demitiram aos milhares sem dó nem piedade, sob o argumento de “enxugar a folha e colocar o Estado dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal”, como é o caso do governador Ricardo Coutinho, a cantilena é a mesma. Até porque as demissões foram devidamente supridas por nomeações de aliados que ajudaram na campanha ou apadrinhados convocados para retribuição de apoios recebidos durante as eleições.

É o que se pode concluir desse reajuste salarial anunciado pelo atual governador, Ricardo Coutinho. Aliás, não sei nem se seria conveniente considerar 3% como reajuste, mesmo em tempo de inflação tão baixa. Talvez fosse mais prudente chamar de “repasse de uma mínima parte das grandes perdas salariais acumuladas pelos servidores”. Afinal, é somente isso que terão os que recebem um salário mínimo ou coisa parecida.

Não se pode, por outro lado, desprezar as melhorias que terão algumas categorias como o magistério, a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o Fisco, todas com percentuais acima de 10%. Mas, ainda é pouco se comparado às promessas de campanha que se referiam a ganhos significativos imediatos para o funcionalismo, caso Ricardo fosse vitorioso. 

O resumo da ópera é que RC, mais uma vez, não convenceu porque beneficiou de verdade quem ganha mais em detrimento dos que ganham menos. Mesmo assim, muito aquém do prometido e esperado.

Talvez a definição mais exata para o momento, levando-se em conta as promessas de campanha e as ações efetivas de governo, seja o slogan usado pelo atual senador Cássio Cunha Lima em seu segundo governo: “Quem mais precisa, sabe o que o governo está fazendo”. E vai “reconhecer” na hora certa.

Mikika quer paz

Após assumir o tão sonhado mandato de deputado estadual, na vaga de Tião Gomes, Mikika Leitão foi logo avisando que não quer briga com ninguém. A menos que o provoquem. Deixou claro que integra a base do governador Ricardo Coutinho, mas sem radicalismo. É outro Mikika.

Felipe: a um passo de Agra

O vereador Felipe Leitão está a um passo da bancada de sustentação do prefeito Luciano Agra. A mudança será a primeira conseqüência da posse do pai, Mikika, como deputado. Falta apenas o acerto de alguns “detalhes” sempre necessários.

Traíra na área?

Comentário de um maranhista “roxo”, nos corredores da Assembléia Legislativa. “Tem peemedebista com cargos na gestão de (Luciano) Agra de fazer inveja a qualquer ricardista”. Não citou nome, mas deu a entender que a cúpula do PMDB tem conhecimento do fato e tolera. Isso é que é fidelidade.

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