Clilson Júnior

Eu acredito no delegado da PF, Rodrigo Carvalho

​Sou solidário a Rodrigo Carvalho (delegado da PF) por um simples motivo: Odeio injustiça e espero que ele prove todas as acusações que pairam contra sua pessoa

Eu acredito no delegado da PF, Rodrigo Carvalho

Delegado da Polícia Federal Rodrigo Carvalho

Sou solidário a Rodrigo Carvalho (delegado da PF) por um simples motivo: Odeio injustiça e espero que ele prove todas as acusações que pairam contra sua pessoa, no caso supostamente armado sobre o Detran.

Sou solidário por antecipação por precaução. Sempre lembro do caso da Escola de Base, onde duas paulistas Lúcia e Cléa Parente, as mães de alunos que prestaram queixa que seus filhos de quatro e cinco anos estavam sendo molestados sexualmente na Escola de Base.

A mídia “espetacularizou” a denúncia, e depois assumiu as acusações como verdade provada e fechou os olhos para os acusados. A suposta denúncia das mães ganhou as primeiras páginas, em jornais e revistas. Dava um frio na barriga ao descobrir a suspeita de pornografia com crianças. Mas era só uma falsa notícia. O Filme ainda está gravado na minha memória. No final do inquérito os acusados foram declarados inocentes, mas as manchetes condenaram antes:

“Perua escolar carregava crianças para orgia”, Folha da Tarde.

“Kombi era motel na escolinha do sexo” Notícias Populares.

“Escola de horrores” decretou a revista Veja.

Conheço a história de Rodrigo, de família honesta e ilibada. Fui seu professor no Marista Pio X. De aluno brilhante, tornou-se delegado federal exemplar. Neste mesmo espaço defendi Marcelo Weick no escândalo do Moinho Dias Branco, também fiquei solidário com o delegado paraibano Walter Brandão, que chegou a ser marchete do Jornal do Commercio de Pernambuco com a seguinte chamada: “Escuta compromete delegado Walter Brandão do caso Manoel Matos”.

A matéria revelava e condenava “um suposto esquema” de liberação ilegal de traficantes que atuavam na Grande João Pessoa, pela Delegacia de Repressão e Entorpecentes em João Pessoa, quem tinha Walter Brandão como delegado. Também fiz coluna para defender outro delegado, desta vez, Allan Murillo Terruel que foi acusado pelo defensor público de Sapé, Fernando Enéas. Acusado de pedofilia!

Acertei quando defendi Marcelo Weick, Walter Brandão, Allan Terruel e agora aposto todas as minhas fichas no delegado federal Rodrigo Carvalho.

Por alguns minutos, sempre me passa o filme, que me transformou em doente terminal da chamada “Síndrome da Escola de Base”. Quando o assunto é acusar alguém diante da inexistência de provas concretas, não me chame não viu. Com provas eu entro sem medo até contra o Barack Obama.

Rodrigo Carvalho é inocente e ponto final!

Lembrai-vos da Escola de Base.

Tudo isso têm me ajudado a errar menos.

Confira a carta à íntegra do delegado Rodrigo Carvalho…

“Com estupefação e indignação que recebi a notícia de que um delegado de Campina Grande, atuando fora de sua circunscrição atingiu-me acusando-me da prática de ilícitos que não pratiquei como, por exemplo, fraude à licitação (quando nem licitação existe em credenciamento, modelo adotado na Resolução do Conselho Nacional de Trânsito para todo o Brasil), desvio de recursos (quando o Detran não pagou 1 real que seja à empresa acusada), somente por eu ter assinado uma portaria e credenciado essa empresa (outra empresa requereu o credenciamento também mas fora do prazo, dizendo que tinha como atender a portaria, fato certamente desconhecido do Delegado) cujos atos foram preparados pela minha assessoria (não sou técnico em trânsito, mas delegado federal)?, dentre outras acusações infundadas.

Por que a atual gestão não abriu o prazo em 2015 para outros se credenciarem? Se estava tecnicamente errada a Portaria, por que não a revogaram, afinal tiveram o ano todo para isso? Não sabia que existia um plano armado com intuito de perseguição e represália contra a minha pessoa. Desde 2004 como Delegado atuo na SR/PB e quem me conhece desde então sabe da minha retidão e de que nunca ter praticado qualquer ato que não fosse dentro da legalidade.

No Detran prendemos aproximadamente 70 pessoas durante os 4 anos. Impedi diversos desvios ou intentos de desvios, inclusive por pessoas indicadas pelo próprio Governo (o governador sabe bem disso). Só na vistoria de Campina Grande, de 5 vistoriadores do Detran à época, 4 foram presos em flagrante na minha gestão por vistoriarem carros roubados ou com perda total. Em outra unidade, durante a minha gestão outros servidores foram presos por desvios dos lacres colocados no setor de vistoria e emplacamento.

Não compactuo com a ilegalidade e sempre busquei fazer o melhor e o correto. Recebemos o Detran com um superávit de 4 milhões de reais e deixei com um superávit de aproximadamente 60 milhões de reais ao final de 2014. O que mais machuca é ver seu nome colocado na lama com qual objetivo? Por que essa perseguição? Só por ter me negado a continuar no Governo como Secretário Adjunto subordinado a um Delegado da Polícia Civil?

Apresento essas justificativas e vou preparar a minha defesa. Recebi ainda ontem informação de um Coronel da PM de alta patente de que o que ele me falou me enojou sobre os bastidores dessa perseguição. Fiquem certos que nunca atuei para desonrar o meu cargo nem meu nome. Pessoalmente eu apresento mais detalhes a quem quiser conversar comigo.”

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