O homem suspeito de extorquir e ameaçar de morte o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros políticos, teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva. A prisão temporária tem duração de dez dias, enquanto a preventiva não tem um prazo definido. O delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, informou que vai pedir a transferência do homem, que está preso em Pernambuco, para a Paraíba.
O delegado contou também que as informações sobre o caso serão compartilhadas com a Polícia Civil de São Paulo, onde ele também fez vítimas. O governador de São Paulo, João Dória, e o ex-candidato a presidência da
República, João Amoêdo, também sofreram ameaças.
De acordo com Isaías Gualberto, no celular do homem foram encontradas mensagens e áudios enviados a diversas vítimas e esse material será compartilhado com a Polícia de São Paulo. As investigações continuam pois a polícia acredita que podem haver mais pessoas envolvidas no esquema criminoso.
O caso começou a ser apurado no dia 11 de maio deste ano, quando o delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, tomou conhecimento que Ricardo Coutinho estava sendo extorquido e ameaçado de morte. O suspeito foi preso no dia 16, mas só agora a prisão foi divulgada para não atrapalhar o andamento das investigações.
A operação que realizou a prisão foi feita pela Polícia Civil de Pernambuco em parceria com o Setor de Inteligência da Polícia Civil da Paraíba e o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.