O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-senador, Vital do Rêgo Filho, foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro na 73ª Fase da Operação Lava Jato, denominada Ombro a Ombro, deflagrada nesta terça-feira (25), pela Polícia Federal.
Vitalzinho teria recebido propina enquanto era senador e presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Ele teve R$ 4 milhões em bens bloqueados pela Vara Federal de Curitiba.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Vital do Rêgo recebeu R$ 3 milhões de Leo Pinheiro, então presidente da OAS, para que os executivos da empreiteira não fossem convocados para depor na CPMI, em 2014.
As propinas teriam sido pagas por meio de repasses a empresas sediadas na Paraíba. Com isso, a Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira mandados de busca e apreensão direcionados a pessoas ligadas a Vital do Rêgo em Cabedelo, João Pessoa e Campina Grande, além de Brasília. Ao todo, foram 15 mandados.