Desdobramento

Após confusão com advogados, OAB-PB anuncia ações judiciais contra delegados e agentes da Polícia Civil e delegada passará por exames psiquiátricos

O presidente da OAB-PB afirmou que serão adotados procedimentos como ações criminais, ação penal no Ministério Público, e uma ação civil pública pedindo o afastamento dos agressores.

Policial reformado foi ouvido na Cidade de Polícia, em João Pessoa. operação advogada

Advogada foi levada à Central de Polícia. Imagem ilustrativa. (foto: Walla Santos)

A briga entre a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB) e a Polícia civil parece estar longe de chegar ao fim. A OAB-PB realizará, nesta quinta-feira (1º), desagravo público contra os delegados da Polícia Civil Viviane Magalhães e Afrânio Doglia Brito Filho, e os agentes Gláucio Bezerra Rocha e Ricardo Acioly, que supostamente agrediram advogados na Central de Polícia de João Pessoa. A OAB-PB também pretende processar os delegados e os agentes. A OAB nacional e a Associação Brasileira de Advocacia Criminalista na Paraíba (Abracim) também devem mover ações.

O desagravo acontecerá no estacionamento externo em frente a Central de Polícia, no bairro do Geisel, a partir das 16h. O ato cumprirá todas as medidas sanitárias de prevenção a Covid-19, com distanciamento social, pontos de higienização com álcool 70% e uso obrigatório de máscara.

Em entrevista coletiva concedida nessa segunda-feira (28), o presidente da OAB-PB, Paulo Maia afirmou que serão adotados todos os procedimentos cabíveis, em todas as esferas, civil, penal e administrativa, a exemplo de ações criminais, ação penal no Ministério Público, e uma ação civil pública, pedindo o afastamento dos agressores, que revelaram não ter condições de exercer cargos públicos.

“Não podemos permitir que agentes que deveriam promover a segurança sejam responsáveis por atos de agressão e temor à sociedade”, declarou o Paulo Maia.

Exame

Ainda na segunda-feira (28) o juiz Aluísio Bezerra, da 6ª Vara de Fazenda Pública de João Pessoa, determinou que a delegada da Polícia Civil Viviane Magalhães fosse submetida a exame psiquiátrico.

Viviane Magalhães já havia solicitado anteriormente afastamento de suas atividades e aposentadoria por invalidez. No pedido, a delegada apresenta uma série de atestados e exames médicos em que foi diagnosticada com os espondilose não especificada;  episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos; transtorno de pânico; e Outras reações ao stress grave.

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