O secretário de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, Cláudio Furtado, informou ao ClickPB que vê com preocupação o retorno das aulas presenciais nos municípios de João Pessoa, Cabedelo e Campina Grande. Nesta sexta-feira (02), o prefeito Luciano Cartaxo anunciou novas medidas de flexibilização e uma delas é o retorno das aulas presenciais nos níveis médio e superior na cidade.
“Não segue nenhuma das indicações das autoridades de saúde. Isso é muito ruim para a educação do estado e medidas tomadas dessa forma só vai prejudicar alunos, professores e familiares dos alunos e a população como um todo”, afirmou o secretário, que lamentou os anúncios feitos pelas gestões.
Conforme o anúncio do prefeito da Capital, as faculdades e universidades já poderão retomar as aulas a partir da próxima segunda-feira (05). Enquanto para a educação básica, o retorno será inicialmente com os estudantes do 3º ano do Ensino Médio a partir do dia 13 de outubro. Já os do 2º ano Ensino Médio, no dia 19 e os do 1º ano no dia 26. A decisão de voltar cabe a cada instituição, que pode optar por continuar com o ensino remoto. As faculdades só poderão funcionar com 50% da capacidade, assim como as escolas de ensino médio, que manterão atividades remotas e presenciais em dias alternados para atender todos os alunos.
Já em Cabedelo, o prefeito Victor Hugo liberou o retorno das aulas presenciais no superior superior, contemplando duas instituições instaladas na cidade, no dia 28 de setembro. No entanto, os discentes de uma das instituições usaram as redes sociais para repudir o retorno das aulas presenciais durante a pandemia. De acordo com eles, a faculdade não realizou um planejamento prévio e passou para os alunos.
Em Campina Grande, Romeero Rodrigues flexibilizou as atividades de Educação Infantil para instituições da rede privada de ensino, escolas de idiomas e cursos de reforço escolar foi autorizada pelo prefeito Romero Rodrigues nessa quinta-feira (01).Apesar de ser facultativo retorno, a prefeitura afirma que se baseia na garantia dada pelas instituições de que cumprirão as recomendações sanitárias. Um grupo entrou com um procedimento administrativo junto à promotoria de Educação. O Ministério Público mediou a decisão e expedirá recomendações aos estabelecimentos.
Leia mais: