Saúde

Pacientes poderão fazer hemodiálise em trânsito, prevê projeto aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba

Pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento em clínicas particulares ou conveniadas com o Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ter direito de realizar as sessões de hemodiálise em qualquer clínica conveniada mais próxima.

Pacientes poderão fazer hemodiálise em trânsito, prevê projeto aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba

A indicação é de autoria da deputada estadual Camila Toscano (PSDB). — Foto:reprodução

Pacientes com doenças renais poderão fazer hemodiálise em trânsito. É o que prevê a indicação 579/2020, aprovada na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e que segue para avaliação do governador do Estado. Segundo informações obtidas pelo ClickPB, a iniciativa quer que pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento em clínicas particulares ou conveniadas com o Sistema Único de Saúde (SUS), tenham direito de realizar as sessões de hemodiálise em qualquer clínica conveniada mais próxima. A indicação é de autoria da deputada estadual Camila Toscano (PSDB).

Segundo o texto, o direito será assegurado com o paciente apresentando a carteira estadual de portador de doença renal crônica, onde será agendada a sessão no mesmo dia, ou no máximo no dia seguinte, devendo as sessões ser realizadas com intervalo de um dia enquanto o paciente esteja em trânsito na cidade onde pretende realizar as sessões, o que deverá obedecer as regras do SUS, sendo este custeado.
 
Todo o histórico de tratamento será disponibilizado entre o hospital onde o paciente realiza os procedimentos e outro em trânsito, ou seja a clínica que realizará a hemodiálise deverá entrar em contato com a clínica onde o paciente realiza o tratamento para obter todas as informações acerca do método utilizado para realização das sessões, inclusive o tipo de agulha e os medicamentos que são ministrados na clínica de origem.
 
De acordo com a deputada, a possibilidade de hemodiálise em trânsito, é um direito assegurado pelo Ministério da Saúde, mas que, na realidade não funciona, “não atende as expectativas do paciente em diálise que vive sua vida como um escravo, sem poder viajar ou transitar livremente pelo país, até porque ao ser feita a solicitação pela clínica de origem a Secretaria de Saúde da unidade de destino nem responde”, explicou.

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