"Não há plano B. Existe o plano A, de continuar fazendo esse debate, os diálogos e enfrentamento necessários, assim como no espaço da Justiça", declarou Antônio Barbosa. — Foto:Divulgação/Edição ClickPB
O candidato a vice-prefeito de João Pessoa, Antônio Barbosa (PT), disse que permanece na disputa, mesmo após decisão da Justiça Eleitoral de reconhecer a chapa de Anísio Maia e determinar a retirada da candidatura dele da chapa de Ricardo Coutinho (PSB). O impasse entre o diretório municipal e o diretório nacional do PT perdura nesta semana.
Conforme apurou o ClickPB, Antônio Barbosa disse que a decisão do PT nacional é irreversível e que não há plano B, pois acredita que sua candidatura vai ser mantida. “Essa hipótese em nenhum momento ela foi e nem está sendo cogitada. Porque a deliberação nacional é irreversível, é irrevogável. Nosso órgão máximo de direção nacional, que é o diretório, decidiu por ampla maioria, por 52 votos versus 13, que a decisão política para João Pessoa é estarmos juntos com o PSB nessa eleição para agregar esse campo popular e democrático que, nesse momento, o ex-governador Ricardo Coutinho lidera. Não há plano B. Existe o plano A, de continuar fazendo esse debate, os diálogos e enfrentamento necessários, assim como no espaço da Justiça.”
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Antônio Barbosa disse que vai recorrer às instâncias superiores contra a decisão do juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, da 64ª Zona Eleitoral, na Capital. “Antônio Barbosa não era (candidato). Antônio Barbosa é. E vai junto com as instâncias nacionais tomar as medidas cabíveis para apresentar recurso na segunda instância”, disse ele sobre a própria candidatura.
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“O órgão máximo da nossa direção nacional, da qual João Pessoa faz parte, já optou por um caminho. A deliberação majoritária de compor uma aliança aqui em João Pessoa com o PSB, apresentando Antônio Barbosa como vice. É esse caminho que vamos continuar trilhando e vamos fazer o enfrentamento como deve ser feito, apresentando recurso à instância superior por entender que nosso direito é muito bom, a legalidade interna do partido precisa ser preservada, respeitada. Nossos estatutos e resoluções internas dizem que nas eleições nas capitais a prerrogativa para decidir sobre coligações é da instância nacional em última análise. Isso não afasta o diálogo com a instância municipal. E esses diálogos foram feitos antes do dia 13, quando esteve agendada a primeira convenção, como foi feita até o dia 16 (de setembro)”, completou Antônio Barbosa.