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Secretários eram alvos de quadrilha que clonava perfis de ministros para aplicar golpes, revela delegado da Paraíba

O delegado, André Macedo, revelou que a quadrilha que clonava perfis do WhatsApp de ministros do governo federal, monitoravam suas vítimas antes de aplicar o golpe financeiro.

Secretários eram alvos de quadrilha que clonava perfis de ministros para aplicar golpes, revela delegado da Paraíba

Os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Recife (PE) e em João Pessoa (PB). — Foto:Reprodução

O delegado André Macedo, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Dracco) na Paraíba, revelou que a quadrilha que clonava perfis do WhatsApp de ministros do governo federal, monitoravam suas vítimas antes de aplicar o golpe financeiro.  

Os principais alvos dos criminosos para aplicação do golpes financeiros eram ocupantes de cargos de chefia como secretários, diretores e presidentes de órgãos públicos do âmbito da gestão estadual e municipal.

Conforme apurou o ClickPB, os suspeitos monitoravam as agendas dos ministros, em seguida, os criminosos entravam em contato com as vítimas solicitando transferências financeiras via pix a diretores, secretários e presidentes de órgãos públicos.

A informação foi divulgada durante entrevista do delegado André Macedo, ao programa de rádio Arapuan Verdade FM, desta terça-feira (7), ao jornalista e apresentador Clilson Júnior.

“Há seis meses ocorre essa investigação pela Polícia Civil de Brasília, contra essa organização que se passam por ministros do antigo e atual governo para aplicar esses golpes via pix”.

Entenda o caso

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou na manhã desta terça-feira (7) uma operação contra integrantes de um grupo suspeito de se passar por ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aplicar golpes financeiros. Os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Recife (PE) e em João Pessoa (PB).

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa. Por cada fraude cometida, eles podem pegar de 4 a 8 anos de prisão. A pena pelo crime de associação criminosa é de 1 a 3 anos de prisão.

Os policiais ainda tentam identificar o número de vítimas enganadas e de autoridades públicas utilizadas pelo grupo criminoso, como também quantificar o total de lucro obtido com os crimes perpetrados e o destino dado a tais valores.

Saiba mais 

Polícia cumpre mandados na Paraíba contra grupo suspeito de clonar perfis de ministros para aplicar golpes

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