Educação

Sem vacinas e sem pagamentos, quatro mil trabalhadores da Educação em Campina Grande entram em greve por tempo indeterminado e aulas poderão ser adiadas

Em entrevista ao ClickPB, o presidente do Sintab, Giovanni Freire​, disse que a categoria é contrária a volta às aulas mesmo que de forma híbrida.

Sem vacinas e sem pagamentos, quatro mil trabalhadores da Educação em Campina Grande entram em greve por tempo indeterminado e aulas poderão ser adiadas

Para ele, não retornar o ano letivo mesmo que de forma remota, é uma decisão motivada pela falta de uma proposta para a melhoria destas aulas que, segundo os profissionais, aconteceram de forma deficitária em 2020. — Foto:reprodução

Os servidores da educação de Campina Grande decidiram, por unanimidade, em assembleia virtual realizada na noite da última segunda-feira (1) pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), entrar em greve geral. Em entrevista ao ClickPB, o presidente do Sintab, Giovanni Freire, disse que a categoria é contrária a volta às aulas mesmo que de forma híbrida. Para ele, não retornar o ano letivo mesmo que de forma remota, é uma decisão motivada pela falta de uma proposta para a melhoria destas aulas que, segundo os profissionais, aconteceram de forma deficitária em 2020.

‘A forma remota que foi realizada já não teve nenhuma estrutura por parte da gestão. O remoto não funcionou e a híbrida será pior ainda. Estão brincando com a educação. Não deram nenhuma estrutura para os estudantes e professores, ainda querem retomar as aulas na promessa de um modelo híbrido quando na verdade nenhuma adaptação foi feita nas escolas. É uma nova estrutura e precisa ser priorizada. Também defendemos que só após a vacinação dos trabalhadores e dos estudantes seja efetivado o retorno.  A categoria só retorna se houver uma proposta apresentada pela prefeitura”, disse.

Com a decisão, a estimativa é que mais de 4 mil trabalhadores cruzem os braços para denunciar o não pagamento do 14º salário da educação; não cumprimento das progressões; atrasos na recarga do cartão de passagem e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);  gratificação do pessoal de apoio; risco de vida dos vigias; retroativo dos aposentados que não é pago desde de 2016. As aulas do ano letivo de 2021 em Campina Grande estão previstas para começar em 18 de fevereiro.

O presidente do Sindicato, ainda reforçou que a justificativa para a greve também e motivada pelo atual cenário da pandemia. “Não é o momento para o retorno das aulas presenciais, ainda que de forma híbrida, já que a volta às atividades nas unidades educacionais neste momento, pode resultar em ainda mais mortes de profissionais da educação vítimas do novo coronavírus, como aconteceu com a professora Christianne Fátima, gestora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Manoel Francisco da Motta, que veio a óbito precocemente neste domingo, 31”, destacou. 

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